DESPEDIDA DO BLOG!

CLIQUE AQUI PARA VER AS NORMAS PROVISÓRIAS DE MACAÉ FINALMENTE APROVADAS!

Normas Provisórias aprovadas e publicadas (BUFRJ Nº 21/2011, DE 26/05/2011), tomo uma decisão necessária: virar a página!

Para isso, tenho que desativar o Blog "Acorda, Minerva!", com algum pesar, mas não muito.

Não tecerei mais comentários aqui sobre a grande mas muitas vezes "apequenada" política do Campus e da UFRJ, sobre barganhas e composições que entristecem, mas que não mais me interessam.

Declaro que não estou muito animado com a situação política que se avisinha. Mas deixa pra lá. Cada um que procure acompanhar do seu jeito o processo ou tentar esquecê-lo para não desanimar demais, como está ocorrendo comigo.

Mas a vida continua e a micropolítica pode ser bastante interessante:

1) pensar e agir visando a qualidade do ambiente ou "oficina" de trabalho cotidiano;

2) desengavetar velhos projetos de vida ou criar novos;

3) voltar a estudar (quem sabe inglês e francês ou pensar numa pós-graduação) para conseguir uma colocação melhor no mercado de trabalho, maior valorização e realização na vida profissional;

4) pensar mais na família e na saúde (perder peso e ganhar qualidade de vida).

Enfim, continuar na luta menor que agiganta e que forja realmente os grandes heróis que vivem de trabalho e suor! Viva o povo trabalhador brasileiro!!!

CLIQUE AQUI PARA CONHECER UM CAMINHO TORTUOSO QUE PODE PREMIAR QUEM NÃO MERECE NA VIDA ACADÊMICA! (NA VIDA REAL ISSO NÃO ACONTECE! SÓ EM FANTASIAS DE CONTOS DE FADAS!)

Para quem está acostumado com a luta cotidiana pelo pão de cada dia e para a realização dos sonhos ou a conquista da verdadeira liberdade no pensar e no agir, nem passa pela cabeça conquistar alguma coisa sem ela, sem o esforço intelectual e físico.

Mas estamos vivos, respirando e o coração continua batento forte. Enfim: estamos prontos para continuar na luta junto com aqueles que dão valor ao trabalho e ao esforço e não esperam as coisas caírem do céu como expectadores.

Acorda, Minerva!

FIM

JUSTIÇA SEJA FEITA III: O dia 19 de maio chegou hoje e nada de novo no front!

As Normas Provisórias de Macaé foram aprovadas na Reunião do CONSUNI de 12/05/2011, conforme consta, inclusive, no site do CONSUNI.

CLIQUE AQUI PARA LER A RESOLUÇÃO 09/11 NA ÍNTEGRA!

O Art. 2º diz assim: "Essa Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Boletim da Universidade Federal do Rio de Janeiro".

Portanto, as Normas Provisórias somente estrarão em vigor após tal publicação, o que esperávamos acontecesse na próxima edição do Boletim.

Eu havia anunciado, então, que essa Resolução provavelmente seria publicada no Boletim da Universidade Federal do Rio de Janeiro (BUFRJ) nº 20, de 19 de maio de 2011. Entretanto, até hoje, dia 25 de maio de 2011, esse Boletim não havia sido publicado no site da UFRJ.

Foi uma expectativa geral, pois junto com a publicação das Normas Provisórias de Macaé, esperávamos também a nomeação do Diretor Pró-Tempore para o Campus UFRJ Macaé, para que não houvesse o

Veio à luz, finalmente, o Boletim de 19 de maio de 2011, no dia 25 de maio de 2011; mas o que veio publicado nele que interessa ao Campus UFRJ Macaé?

1º) Autorizações para afastamento da Sede;

2º) Concessões de incentivo à qualificação de alguns servidores técnico-administrativos.

CLIQUE AQUI PARA LER O BUFRJ Nº 20/2011, DE 19 DE MAIO DE 2011!!!

O que nos resta a fazer? Esperar a Administração Central acertar os últimos detalhes com vistas a dotar nosso Campus das condições para colocarmos em prática o que o CONSUNI aprovou no dia 12 de maio de 2011!

Para quem esperou até aqui, por que não esperar só mais um pouquinho?

Peço desculpas por ter alimentado alguma esperança de que tudo seria resolvido logo, mas nosso consolo é que os próximos Boletins da Universidade Federal do Rio de Janeiro têm previsão para serem publicados nas seguintes datas:

Boletim nº 21-2011) Dia 26 de maio de 2011;

Boletim nº 22-2011) Dia 02 de junho de 2011;

Boletim nº 23-2011) Dia 09 de junho de 2011.

Mas, aviso aos navegantes: fiquei sabendo que o antigo mas ainda vivo Colegiado Provisório de Macaé (CPM) pretende se reunir, no Rio de Janeiro, no dia 03 de junho de 2011, para cuidar de algumas pendências "urgentes-urgentíssimas"!

Ou seja: se as Normas forem publicadas antes dessa data, o CPM não poderá se reunir para resolver essas pendências "urgentes-urgentíssimas", pois não existirá mais.

Pois bem: sugiro resolverem com o antigo mas ainda vivo Colegiado Provisório de Macaé (CPM) as pendências "urgentes-urgentíssimas" e só publicarem aquilo que tanto aguardamos no dia 09 de junho de 2011, com mais calma e tranquilidade, do jeito Martinho da Vila mesmo! (Devagar, devagarinho, né!?)

Notório Saber: a vida acadêmica como ela é!

Segundo a Wikipédia: "A expressão Notório Saber tem sido utilizada pelas Universidades brasileiras para qualificar o professor que não fez curso de doutorado e que, por isto mesmo, não tem o título de doutor, mas possui conhecimentos equivalentes. Foi o caminho encontrado para formalizar um título capaz de atestar conhecimento adquirido fora do ensino formal.

Há quem faça distinção entre o notório saber e o notável saber. Notável é expressão valorativa. Diz a efetiva qualidade positiva do saber de alguém em determinada área do conhecimento. É qualidade do saber que merece atenção, respeito e aplauso. Pode até ainda não ter sido notado, nem aplaudido, mas merece ser notado, respeitado e aplaudido. Notável: digno de apreço ou louvor[1]. Já notório é o que é público, conhecido de todos[2]. Notório, portanto, é o que é notado, é conhecido, referido, respeitado e aplaudido, com ou sem merecimento.

Diferente da livre-docência é o título de "Notório Saber", que é concedido com base no parágrafo único do art. 66 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional". (CLIQUE AQUI PARA IR DIRETAMENTE ATÉ A WIKIPÉDIA PARA CONFERIR ESSE CONTEÚDO!)

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) diz o seguinte:

"Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.

Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em área afim, poderá suprir a exigência de título acadêmico".

Vivendo e aprendendo. E diria, ainda: vivendo, aprendendo e compartilhando...

Mas isso interessa a alguém? Talvez sim, talvez não, mas Nelson Rodrigues tem uma frase que diz assim: "a liberdade é mais importante que o pão".

O pão é importante, mas nem só de pão vive o homem. Por isso, deixem eu exercer minha liberdade de pensar e refletir sobre o momento histórico que estamos vivendo no Campus UFRJ Macaé.

Não tenho certeza ainda, mas acredito que para nós, nesse momento, é importante sabermos exatamente o que significa "notório saber". É um saber preventivo que se antecipa os fatos ou inibe barbaridades que porventura podem vir a ocorrer!

Oração ao tempo (Caetano Veloso)

És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...

Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...

Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...

Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo...

Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...

De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...

O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...

E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...

Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...

Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo...

JUSTIÇA SEJA FEITA II: 19 de maio de 2011 ainda não teve fim!

Já que o Boletim da Universidade Federal do Rio de Janeiro (BUFRJ) de 19/05/2011 não saiu publicado no dia 19/05/2011, vamos resenhar?

Será uma grande injustiça se o Prof. Francisco Esteves não for nomeado pelo Reitor como Diretor Pró-Tempore do Campus UFRJ Macaé.

Depois de tantos anos batalhando por isso, desde os acampamentos com os alunos para a realização de atividades de pesquisa até a criação dos primeiros programas de pós-graduação da UFRJ fora da sede na capital, passando pela institucionalização do NUPEM e a criação de inúmeros cursos de graduação voltados para os jovens não só de Macaé mas até de outras regiões de nosso Estado e do país, seria muita falta de bom senso entregar a condução desse "bebê" nas mãos de um estranho ou estranha.

Seria como sequestrar o bebê na maternidade: um verdadeiro crime hediondo que a história não vai deixar passar em branco.

Alguém poderá dizer que o Prof. Francisco Esteves já é o Diretor do NUPEM e não poderia acumular o cargo com a função provisória de Diretor Pró-Tempore. Entretanto, isso não é verdade, tanto que a Profª Belkis foi Diretora do Colegiado Provisório de Macaé (CPM) sem deixar de ser Pró-Reitora de Graduação.

O Prof. Francisco Esteves pode sim ser o Diretor Pró-Tempore, pode em seguida ser, se desejar e a comunidade acadêmica aprovar, o Diretor Provisório de Macaé, tudo isso sem deixar de ser o Diretor do NUPEM.

Entretanto, se ele quiser concorrer mais adiante à eleição para o cargo de Diretor Geral, com mandato provável de 4 (quatro) anos, penso que terá que deixar o cargo de Diretor do NUPEM antes do início da campanha. Contudo, isso precisa ser estudado com muita calma e não é o assunto mais importante do dia.

O que interessa? Que a JUSTIÇA SEJA FEITA!

Agora eu pergunto: quando o BUFRJ do dia 19 de maio de 2011 será publicado?

( ) hoje, dia 20 de maio de 2011;

( ) segunda-feira, dia 23 de maio de 2011;

( ) terça-feira, dia 24 de maio de 2011;

( ) __________ (outro dia... tente adivinhar!)

Mas uma coisa eu digo: vai sair com a data de 19 de maio de 2011. Ou seja: o dia 19 de maio de 2011 não acabou ainda na UFRJ, gente... pode?

P.S.: Tive que mudar a foto original da postagem, pois uma pessoa que considero muito e figurava nela achou que a foto não se referia ao fato atual e poderia confundir a cabeça das pessoas. Tratava-se apenas de uma foto da formatura da 1ª turma que se formou no Campus UFRJ Macaé. A formatura foi no NUPEM e a turma era do curso de licenciatura em ciências biológicas. Foi uma data histórica, onde todas as pessoas importantes do nosso Campus e as mais importantes da UFRJ estavam lá! Só isso!

Amanhã, 19 de maio de 2011: JUSTIÇA SEJA FEITA!

Vamos fazer um exercício de futurologia e verificar se a lógica vale para a atual situação política do Campus UFRJ Macaé?

Está programada para amanhã a publicação do Boletim da Universidade Federal do Rio de Janeiro (BUFRJ) nº 20/2011.

Por outro lado, já tivemos acesso à integra da Resolução nº 09/2011, que "estabelece Normas Provisórias para o funcionamento do Campus de Macaé da Universidade Federal do Rio de Janeiro", que em seu Art. 2º diz que "essa Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Boletim da Universidade Federal do Rio de Janeiro".

Ou seja: as Normas Provisórias ainda não estão valendo, pois somente amanhã esse texto entrará em vigor.

A Resolução para ser publicada no BUFRJ nº 20/2011 teria que ter ficado pronta e sido encaminhada até o dia 13 de maio de 2011 para publicação e foi justamente nesse dia, limite do prazo, que o Robson (nosso colega de Campus UFRJ Macaé) afirmou ter recebido o texto final com as alterações aprovadas na Reunião do CONSUNI do dia 12 de maio de 2011. (O texto que recebi no dia da votação no CONSUNI não tinha tais alterações!)

Além disso, hoje, dia 18 de maio de 2011, a Resolução CONSUNI nº 09/2011 já está disponível na página do CONSUNI para consulta: http://www.consuni.ufrj.br/resolucoes/resolucoes.htm

Enfim, é quase certo mesmo que será publicada e entrará em vigor amanhã. Resta saber ou tentar prever se amanhã, junto com a Resolução sairá publicada, também, a nomeação do Diretor Geral Pró-Tempore e dos membros do Comitê Assessor referidos nas Disposições Transitórias:

"Art. 14. O Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro nomeará um Diretor Geral Pró-Tempore e os membros do Comitê Assessor com o objetivo de implementar as presentes normas provisórias".

Não é para já as nomeações mencionadas no §1º do Art. 7º: "O Diretor Geral Provisório, os Coordenadores de Pesquisa, Extensão e Administração, e seus respectivos substitutos, serão nomeados pelo Reitor, respeitando-se o processo de consulta à comunidade acadêmica, de acordo com a legislação vigente e normas da UFRJ, para um mandato de 2 (dois) anos, renováveis por até 2 (dois) períodos".

Essas nomeações não podem ser feitas ainda, pois elas só poderão ocorrer após "o processo de consulta à comunidade acadêmica", que deverá ser a única missão importante do Diretor Geral Pró-Tempore, acompanhado de perto pelos membros do "Comite Assessor".

No entanto, o Reitor poderá nomear amanhã o Prefeito do Campus UFRJ-Macaé para um mandato de 4 (quatro) anos, conforme consta do §2º do Art. 7º.

Se eu fosse o Reitor não nomeava ainda o Prefeito, apesar dele já poder fazer isso. Eu esperaria a "consulta à comunidade acadêmica" e, portanto, definição dos nomes do Diretor Geral Provisório, dos Coordenadores de Pesquisa, Extensão e Administração, que não deve nem pode demorar. Mas eu não sou o Reitor e é ele quem decide!

Contudo, tenho direito de dizer o que penso e, na minha modesta opinião, seria mais legítimo aguardar tal definição de rumos e não se precipitar na nomeação do Prefeito!

Quanto à nomeação do Diretor Geral Pró-Tempore, ela tem que acontecer junto com a publicação das Normas Provisórias (Resolução nº 09/2011), pois se isso não acontecer já haverá um vazio de poder incompreensível e totalmente impróprio.

Sobre o nome do Diretor Geral Pró-Tempore, se este não for o Prof. Francisco Esteves, o Reitor não estará sendo sábio, justo ou talvez bem assessorado.

Qualquer outro nome, neste momento, será falta de juízo ou senso de justiça.

O Prof. Francisco Esteves pode ter o defeito que tiver, mas ninguém pode negar que ele é o grande responsável pela existência desse Campus e todos sabem disso.

É o que eu penso e defendo!

P.S.: Isso tudo está sendo escrito na noite do dia 18 de maio, após às 21:00h. Ou seja: o que sairá amanhã publicado no BUFRJ já está mais do que definido. Não há o que mudar e estou fazendo apenas um exercício de futurologia.

Normas Provisórias para o Campus UFRJ Macaé: alguns detalhes do que foi aprovado pelo CONSUNI!

Vou direto a alguns pontos pontos que considero de maior destaque:

"(...)

Art. 5º Até a aprovação do Regimento definitivo, as instâncias de Direção, Coordenação e Deliberação do Campus UFRJ-Macaé serão exercidas por:

I - Comitê Assessor (CA);

II - Conselho Deliberativo Provisório (CD);

III - Direção Geral Provisória (DG);

Art. 6º O Comitê Assessor será formado pelo atual Colegiado Provisório de Macaé (CPM), ampliado por representantes da PR3, PR4, SG6, pelo Diretor Geral Provisório e um representante do Conselho Gestor de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Parágrafo único. Compete ao Comitê Assessor acompanhar e supervisionar o processo de implantação e desenvolvimento do Campus UFRJ-Macaé, bem como realizar todas as ações necessárias para facilitar a integração de suas atividades com as demais Unidades e Órgãos Suplementares da UFRJ e a Administração Central.

Art. 7º O Conselho Deliberativo Provisório é a instância superior de deliberação do Campus UFRJ-Macaé e é composto pelos seguintes membros:

I - Diretor Geral Provisório;

II - Coordenadores dos Cursos de Graduação;

III - Coordenadores de Pós-Graduação;

IV - Coordenador de Pesquisa;

V - Coordenador de Extensão;

VI - Coordenador Administrativo;

VII - Prefeito do Campus;

VIII - Professores Titulares;

IX - 2 (dois) representantes dos Professores Associados;

X - 2 (dois) representantes dos Professores Adjuntos;

XI - 2 (dois) representantes dos Professores Assistentes e Auxiliares;

XII - 4 (quatro) representantes discentes, sendo 3 (três) de Graduação e 1 (um) de Pós-Graduação; e

XIII - 4 (quatro) representantes do Corpo Técnico-Administrativo em Educação.

§1º O Diretor Geral Provisório, os Coordenadores de Pesquisa, Extensão e Administração, e seus respectivos substitutos, serão nomeados pelo Reitor, respeitando-se o processo de consulta à comunidade acadêmica, de acordo com a legislação vigente e normas da UFRJ, para um mandato de 2 (dois) anos, renováveis por até 2 (dois) períodos.

§2º O Prefeito do Campus UFRJ-Macaé será nomeado pelo Reitor da UFRJ para um mandato de 4 (quatro) anos. [Não tenho certeza ainda, mas acho que foi reduzido para 2 anos!]

§3º Os Professores Titulares são membros natos do CD.

§4º Os representantes referidos referidos nos incisos IX, X e XI deste artigo e seus suplentes serão eleitos pelos seus pares em eleição convocada e coordenada pelo Diretor Geral Provisório. [Parece que o mandato também será de 2 anos!]

§5º Os representantes referidos no inciso XII deste artigo e seus suplentes serão escolhidos pelos seus pares, na forma da lei específica, em processo organizado pelas respectivas entidades representativas. [Parece que o mandato também será de 2 anos!]

§6º Os representantes referidos no inciso XIII deste artigo e seus suplentes serão eleitos pelos seus pares, segundo processo convocado e supervisionado pelo Diretor Geral Provisório e organizado pela entidade representativa. [Parece que o mandato também será de 2 anos!]

(...)"

Vou ficar por aqui, pois tenho trabalhar, mas está claro para mim que as eleições terão que acontecer de forma imediata para preencher todas as vagas do Conselho Deliberativo Provisório (Art. 7º - Incisos I a XIII - § 1º a 6º), exceto as vagas de coordenadores dos cursos de graduação e de pós-graduação e para a vaga de Prefeito do Campus.

Entretanto: o Art. 14, relativo às Disposições Transitórias, diz que "O Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro nomeará um Diretor Geral Pró-Tempore e os membros do Comitê Assessor com o objetivo de implementar as presentes normas provisórias".

A dúvida agora é: quem será esse Diretor Geral Pró-Tempore?

Presume-se que a "articulação" do momento seja essa e que provavelmente o desinteresse pela reunião do CONSUNI de hoje, entre os mais "articulados", deveu-se também ao fato de que a aprovação das Normas Provisórias já seriam "favas contadas". Só eu mesmo para ir lá trazer essas informações para vocês! (Quem ainda não sabia?)

O CONSUNI aprovou há pouco as Normas Provisórias para o funcionamento do Campus UFRJ Macaé

Sem muito alarde, finalmente essas Normas foram aprovadas. É motivo de alegria, mas com uma tristeza profunda que não quer calar no coração... e explico o porquê!

Por que tanto mistério? Por que tanta falta de informação? Por que ninguém que trabalha ou estuda em Macaé pôde se planejar para estar presente em momento tão importante para o nosso querido Campus Macaé? (Eu estava lá e tive que fazer isso clandestinamente!)

O professor Rodrigo (alemão) anunciou ontem tarde da noite que o assunto estava na pauta da reunião do CONSUNI de hoje e nos compartilhou a pauta de modo bastante solidário. Mas a que horas essa pauta foi disponibilizada no site da UFRJ para conhecimento amplo de todos? Até agora ainda não está lá e eu estou desde ontem procurando essa pauta... porque uma reunião como a do CONSUNI não pode acontecer sem esse item fundamental!

O Rodrigo certamente depois de ter a notícia extra-oficial, assim como eu também obtive ontem, foi buscar a confirmação e teve que pedir a alguém com acesso privilegiado a esse nível de informação que não foi publicizada.

Eu ontem à tarde fiquei sabendo dessa notícia, mas não pude confirmá-la. Entretanto, como aprendi um pouco como as coisas acontecem ou não acontecem em nossa UFRJ, resolvi acompanhar de perto a reunião do CONSUNI de hoje e não falhou desta vez: onde há fumaça às vezes há fogo! (ÀS VEZES e não SEMPRE, como algumas pessoas insistem em afirmar.)

Com alguns anos de UFRJ, cheguei à conclusão de que se o assunto é importante e será analisado, discutivo e aprovado em alguma instância da Universidade, é melhor se articular em redes para buscar a informação relevante, séria, verdadeira. Conseguindo-a, compartilhá-la também seriamente com os colegas de luta diária.

Por isso estou aqui a confidenciar alguns detalhes do que foi aprovado.

Mas antes disso, reflitamos um pouco sobre a nossa situação particular: onde e quando se reuniram pela última vez ou se reunirão proximamente os "colegiados" de Macaé? Essa informação não circula e é sempre guardada a "sete chaves". Mas por que isso acontece?

Na próxima postagem digo o que foi aprovado!

Mais números: confirmação do impacto da Campanha pelo BOICOTE do 2º Turno!

Vamos fazer agora um retrospecto da participação nos dois turnos das eleições, comparando o nível de participação dos três segmentos (docentes, técnico-administrativos e estudantes) na UFRJ toda com esse mesmo nível de participação dos eleitores no Campus UFRJ Macaé. Isso vai nos possibilitar uma verificação da tese de que a Campanha pelo BOICOTE, em Macaé, teve êxito.

Vamos apresentar os números (eles não mentem, jamais!?)...

1º Turno) UFRJ toda
a) Docentes = 2706 eleitores;
b) Técnico-administrativos = 5145 eleitores;
c) Estudantes = 8346 eleitores;
d) TOTAL = 16197 eleitores.

2º Turno) UFRJ toda
a) Docentes = 2524 eleitores;
b) Técnico-administrativos = 4957 eleitores;
c) Estudantes = 6953 eleitores;
d) TOTAL = 14434 eleitores.

1º Comentário) Na UFRJ toda, a participação dos docentes caiu do 1º para o 2º turno em 6,73%; a dos técnico-administrativos caiu 3,65%; e a dos estudantes caiu 16,69%.

1º Turno) Apenas Macaé
a) Docentes = 87 eleitores;
b) Técnico-administrativos = 74 eleitores;
c) Estudantes = 372 eleitores;
d) TOTAL = 533 eleitores.

2º Turno) Apenas Macaé
a) Docentes = 79 eleitores;
b) Técnico-administrativos = 59 eleitores;
c) Estudantes = 377 eleitores;
d) TOTAL = 515 eleitores.

2º Comentário) Em Macaé, a participação dos docentes caiu do 1º para o 2º turnos em 9,20%; a dos técnico-administrativos caiu 20,27%; e a dos estudantes cresceu 1,34%.

COMENTÁRIO FINAL:

PARTE I) A queda na participação dos docentes e dos técnico-administrativos foi muito maior em Macaé. A queda na participação dos docentes de Macaé foi quase 50% maior do que na UFRJ toda (9,20% contra 6,73%). A queda na participação dos técnico-administrativos de Macaé foi cerca de 450% maior em Macaé do que na UFRJ toda (20,27% contra 3,65%). Isso significa que a Campanha pelo BOICOTE teve amplo sucesso entre os docentes e técnico-administrativos de Macaé.

PARTE II) Quanto aos estudantes de Macaé, a princípio estão de parabéns por outro motivo que também pode ser comemorado: porque demonstraram mobilização maior no 2º turno, invertendo a tendência de queda na participação deste segmento que imperou na UFRJ toda. Mas ressalvo que esse crescimento ainda é uma incógnita para mim, pelos mesmos motivos que apresentei na primeira análise que fiz sobre os resultados das eleições em Macaé e da Campanha pelo BOICOTE: a Campanha não se direcionou ou não alcançou mesmo os estudantes e, por outro lado, não sei ainda quantos estudantes do Polo Barreto deixaram de votar no 1º turno porque teriam que votar nas urnas localizadas no Polo Universitário ou Cidade Universitária de Macaé. No 2º turno eles puderam votar na urna do Polo Barreto, onde estudam, e isso pode ter incluído um contingente que não havia tido a oportunidade de votar no 1º turno, o que seria uma demanda reprimida e não um movimento de maior participação ou engajamento no processo eleitoral.

PARTE III) Mas o que é líquido e certo: a Campanha pelo BOICOTE impactou inegavelmente as eleições em Macaé. Vitória do protesto que faz parte da democracia e é um instumento de cidadania válido! Viva a democracia!

P.S.: Isso em nenhum aspecto tira o mérito das duas Chapas que concorreram no 2º Turno e, principalmente, da vitória da Chapa 10 (Levi & Ledo). Tiveram muitos votos, ambas, prevalecendo, incontestávelmente, a Chapa que trouxe o projeto de continuar o que o Prof. Aloísio Teixeira iniciou em parceria com o Governo Federal (Lula-Dilma-Haddad)!

Resultado Final em Macaé: Levi (59,64%) vence Godofredo (40,36%) com amplo apoio dos professores e dos técnico-administrativos!

Levi perdeu apenas entre os estudantes no Campus UFRJ Macaé. O balanço final (em Macaé) é o seguinte:

I) DOCENTES
Levi (Chapa 10) = 51 votos;
Godofredo (Chapa 20) = 23 votos;
TOTAL DE VOTOS VÁLIDOS = 74 VOTOS.

II) TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
Levi (Chapa 10) = 35 votos;
Godofredo (Chapa 20) = 17 votos;
TOTAL DE VOTOS VÁLIDOS = 52 VOTOS.

III) ESTUDANTES
Levi (Chapa 10) = 155 votos;
Godofredo (Chapa 20) = 208 votos;
TOTAL DE VOTOS VÁLIDOS = 363 VOTOS.

IV) RESULTADO FINAL (PONDERANDO OS VOTOS DE ACORDO COM O CRITÉRIO DA PARIDADE ENTRE OS SEGMENTOS)
Levi (Chapa 10) = 59,64%;
Godofredo (Chapa 20) = 40,36%

OBS: O Resultado Final em toda a UFRJ foi Levi com 56,10% contra Godofredo com 43,90% dos votos.

Comentário Final) LEVI SAIU VITORIOSO EM MACAÉ COM UMA MARGEM DE VOTOS AINDA MAIOR DO QUE AQUELA QUE OBTEVE EM TODA A UFRJ. ISSO É SIGNIFICATIVO!

Balanço do 2º Turno em Macaé: o BOICOTE venceu!

Vamos fazer uma comparação dos resultados entre o 1º Turno e o 2º Turno das Eleições, considerando apenas os votos do Campus UFRJ Macaé.

I.a) DOCENTES (1º Turno)
Chapa 10 = 48 votos;
Chapa 12 = 0 votos;
Chapa 20 = 22 votos;
Chapa 99 = 9 votos;
Votos em branco = 2 votos;
Votos nulos = 6 votos.
TOTAL DE VOTOS (1º TURNO) EM MACAÉ = 87 VOTOS.

I.b) DOCENTES (2º TURNO)
Chapa 10 = 51 votos;
Chapa 20 = 23 votos;
Votos em branco = 2 votos;
Votos nulos = 3 votos;
TOTAL DE VOTOS (2º TURNO) = 79 VOTOS.

1º Comentário) O TOTAL DE VOTOS DOS PROFESSORES DECRESCEU DO 1º PARA O 2º TURNO. QUANTO AOS CANDIDATOS DAS CHAPAS 10 E 20, POUCO CRESCERAM E NÃO ABSORVERAM NESSE CRESCIMENTO NEM MESMO A METADE DOS VOTOS QUE NO PRIMEIRO TURNO FORAM PARA O CANDIDATO DA CHAPA 99, CUJA MAIOR PARTE RESOLVEU ADERIR AO BOICOTE. COMPARANDO O CRESCIMENTO DOS CANDIDATOS (4 VOTOS) COM O BOICOTE (8 VOTOS), CONSTATAMOS QUE O BOICOTE VENCEU ENTRE OS PROFESSORES!


II.a) TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS (1º TURNO)
Chapa 10 = 38 votos;
Chapa 12 = 1 voto;
Chapa 20 = 24 votos;
Chapa 99 = 2 votos;
Votos em branco = 3 votos;
Votos nulos = 6 votos;
TOTAL DE VOTOS (1º TURNO) = 74 VOTOS.

II.b) TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS (2º TURNO)
Chapa 10 = 35 votos;
Chapa 20 = 17 votos;
Votos em branco = 1 voto;
Votos nulos = 6 votos;
TOTAL DE VOTOS (2º TURNO) = 59 VOTOS.

2º Comentário) OS VOTOS PARA AMBOS OS CANDIDATOS (CHAPAS 10 E 20) DIMINUIRAM DO 1º PARA O 2º TURNO DE FORMA IMPRESSIONANTE. O BOICOTE TIROU UM TOTAL DE 15 VOTOS DAS CHAPAS 10 E 20 E DO VOTO "EM BRANCO" E SÓ NÃO CONSEGUIU DIMINUIR OS VOTOS "NULOS". PELO QUE PARECE, NINGUÉM QUE VOTOU NOS CANDIDATOS QUE NÃO SE CLASSIFICARAM PARA O 2º TURNO (CHAPAS 12 E 99) OPTOU POR VOTAR NOS CANDIDATOS QUE SE CLASSIFICARAM PARA O 2º TURNO (CHAPAS 10 E 20). IMPRESSIONANTE O BOICOTE DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS!


III.a) ESTUDANTES (1º TURNO)
Chapa 10 = 112 votos;
Chapa 12 = 2 votos;
Chapa 20 = 182 votos;
Chapa 99 = 58 votos;
Votos em branco = 8 votos;
Votos nulos = 10 votos;
TOTAL DE VOTOS (1º TURNO) = 372 VOTOS.

III.b) ESTUDANTES (2º TURNO)
Chapa 10 = 155 votos;
Chapa 20 = 208 votos;
Votos em branco = 4 votos;
Votos nulos = 10 votos;
TOTAL DE VOTOS (1º TURNO) = 377 VOTOS.

3º Comentário) O ÚNICO SEGMENTO QUE TROUXE MAIS VOTOS PARA O 2º TURNO FOI O DOS ESTUDANTES. AMBOS OS CANDIDATOS CRESCERAM, SENDO QUE O CANDIDATO DA CHAPA 10 CRESCEU MAIS. MAS MESMO COM ESSE CRESCIMENTO MAIOR, O CANDIDATO DA CHAPA 20 SE MANTEVE À FRENTE DO CANDIDATO DA CHAPA 10 ENTRE OS ESTUDANTES. PODEMOS EXPLICAR, PRELIMINARMENTE, ESSE RESULTADO NEGATIVO PARA A CAMPANHA PELO "BOICOTE" COM DUAS HIPÓTESES A SEREM CONFIRMADAS: 1ª) A CAMPANHA NÃO CHEGOU AOS ESTUDANTES, POIS POUCOS TOMARAM CONHECIMENTO DA MESMA; 2ª) O AUMENTO DOS VOTOS DE ESTUDANTES PODE TER SIDO CONSEQUÊNCIA DA INCLUSÃO DOS ESTUDANTES DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NO PROCESSO ELEITORAL, QUE NÃO TIVERAM COMO VOTAR NA URNA LOCALIZADA NO POLO BARRETO NO 1º TURNO, MAS NO 2º TURNO TIVERAM TAL DIREITO GARANTIDO, O QUE FOI UMA VITÓRIA DA DEMOCRACIA.

IV) TOTAIS DE VOTOS (1º E 2º TURNO)

1º TURNO = 533 VOTOS;

2º TURNO = 515 VOTOS.

Comentário Final) O PROCESSO ELEITORAL COMO UM TODO, NO CAMPUS UFRJ MACAÉ, PERDEU UM TOTAL DE 18 VOTOS DO 1º PARA O 2º TURNO. ENFIM: A CAMPANHA PELO "BOICOTE" VENCEU EM MACAÉ O ESFORÇO DAS CHAPAS 10 E 20 PARA ATRAIR NOVOS ELEITORES A ESTE PROCESSO ELEITORAL.

Resultado Final: Levi (56,10%) venceu Godofredo (43,90%)!

Apuração encerrada por volta das 17:50h. Levi é o novo Reitor!

Os votos apurados por segmentos foram:

a)Docentes:
Levi = 1441 (59,79%)
Godofredo= 969 (40,21%)
Total = 2410 votos

b) Técnico-administrativos:
Levi = 2659 (55,67%)
Godofredo = 2117 (44,33%)
Total = 4776 votos

c) Estudantes:
Levi = 3517 (52,84%)
Godofredo = 3139 (47,16%)
Total = 6656 votos

O Resultado Final foi o seguinte:
Levi = 56,10% dos votos;
Godofredo = 43,90% dos votos.

Parabéns a todos que participaram, de diferentes modos, desse processo eleitoral.

Parabéns à Chapa 10, vencedora, e (por que não dizer também) parabéns à Chapa 20, que chegou ao 2º Turno e alcançou votação bastante expressiva.

Enquanto isso, depois do discurso do Levi (Reitor eleito), do Antônio Ledo (Vice-Reitor eleito) e do Roberto Medronho (coordenador da campanha), todos foram convidados à participar da comemoração no "Grêmio da COPPE"... E toda a comitiva da Chapa 10 se encaminhou para lá! Afinal, alguém tem que comemorar!

11ª Parcial: 96,08% das urnas apuradas: DEU LEVI! Parabéns à Chapa 10!

Urnas apuradas (às 17:30h): 96,08%

Docentes:
Levi = 1265 (62,07%)
Godofredo= 773 (37,93%)
Total = 2038 votos

Técnico-administrativos:
Levi = 2407 (55,46%)
Godofredo = 1933 (44,54%)
Total = 4340 votos

Estudantes:
Levi = 3119 (54,41%)
Godofredo = 2613 (45,59%)
Total = 5732 votos

Resultado Parcial:
Levi = 57,31% dos votos apurados;
Godofredo = 42,69% dos votos apurados.

Levi venceu! Parabéns à Chapa 10!!!

Urnas apuradas (às 17:00h): 86,24%

Docentes:
Levi = 1207 (63,90%)
Godofredo= 682 (36,10%)
Total = 1889 votos

Técnico-administrativos:
Levi = 2225 (56,92%)
Godofredo = 1684 (43,08%)
Total = 3909 votos

Estudantes:
Levi = 2843 (53,43%)
Godofredo = 2478 (46,57%)
Total = 5321 votos

Resultado Parcial:
Levi = 58,08% dos votos apurados;
Godofredo = 41,92% dos votos apurados.

62,75% das urnas apuradas: Levi (58,26%) X Godofredo (41,74%)

Urnas apuradas (às 16:15h): 62,75%

Docentes:
Levi = 1086 (63,70%)
Godofredo= 619 (36,30%)
Total = 1705 votos

Técnico-administrativos:
Levi = 1909 (55,48%)
Godofredo = 1532 (44,52%)
Total = 3441 votos

Estudantes:
Levi = 2740 (55,59%)
Godofredo = 2189 (44,41%)
Total = 4929 votos

Resultado Parcial:
Levi = 58,26% dos votos apurados;
Godofredo = 41,74% dos votos apurados.

8ª Parcial: 56,86% das urnas apuradas!

Urnas apuradas (às 15:55h): 56,86%

Docentes:
Levi = 1031 (63,80%)
Godofredo= 585 (36,20%)
Total = 1616 votos

Técnico-administrativos:
Levi = 1877 (56,91%)
Godofredo = 1421 (43,09%)
Total = 3298 votos

Estudantes:
Levi = 2460 (53,69%)
Godofredo = 2122 (46,31%)
Total = 4582 votos

Resultado Parcial:
Levi = 58,13% dos votos apurados;
Godofredo = 41,87% dos votos apurados.

Quase metade das urnas apuradas: vai dar Levi!?

Urnas apuradas (às 15:15h): 49,02%

Docentes:
Levi = 794 (63,17%)
Godofredo= 463 (36,83%)
Total = 1257 votos

Técnico-administrativos:
Levi = 1616 (56,13%)
Godofredo = 1263 (43,87%)
Total = 2879 votos

Estudantes:
Levi = 1910 (54,40%)
Godofredo = 1601 (45,60%)
Total = 3511 votos

Resultado Parcial:
Levi = 57,90% dos votos apurados;
Godofredo = 42,10% dos votos apurados.

Godofredo retoma reação: mas parece que não consegue mais virar o resultado

Urnas apuradas (às 15:00h): 45,10%

Docentes:
Levi = 755 (62,60%)
Godofredo= 451 (37,40%)
Total = 1206 votos

Técnico-administrativos:
Levi = 1579 (55,85%)
Godofredo = 1248 (44,15%)
Total = 2827 votos

Estudantes:
Levi = 1857 (55,04%)
Godofredo = 1517 (44,96%)
Total = 3374 votos

Resultado Parcial:
Levi = 57,83% dos votos apurados;
Godofredo = 42,17% dos votos apurados.

A reação do Godofredo estancou: Levi retoma e vai consolidando a vantagem

Urnas apuradas (às 14:30h): 41,18%

Docentes:
Levi = 740 (64,01%)
Godofredo= 416 (35,99%)
Total = 1156 votos

Técnico-administrativos:
Levi = 1561 (56,87%)
Godofredo = 1184 (43,13%)
Total = 2745 votos

Estudantes:
Levi = 1844 (56,98%)
Godofredo = 1392 (43,02%)
Total = 3236 votos

Resultado Parcial:
Levi = 59,29% dos votos apurados;
Godofredo = 40,71% dos votos apurados.

A diferença entre o 1º e o 2º colocado cai a cada nova parcial!

Urnas apuradas (às 14:00h): 39,22%

Docentes:
Levi = 707 (63,46%)
Godofredo= 407 (36,54%)
Total = 1114 votos

Técnico-administrativos:
Levi = 1507 (56,32%)
Godofredo = 1169 (43,68%)
Total = 2676 votos

Estudantes:
Levi = 1730 (55,54%)
Godofredo = 1385 (44,46%)
Total = 3115 votos

Resultado Parcial:
Levi = 58,44% dos votos apurados;
Godofredo = 41,56% dos votos apurados.

3ª Parcial: Levi (63,86%) X Godofredo (36,14%)

Urnas apuradas (às 13:25h): 33,33%

Docentes:
Levi = 595 (68,63%)
Godofredo= 272 (31,37%)
Total = 867 votos

Técnico-administrativos:
Levi = 1271 (56,46%)
Godofredo = 980 (43,54%)
Total = 2251 votos

Estudantes:
Levi = 1580 (66,50%)
Godofredo = 796 (33,50%)
Total = 2376 votos

Resultado Parcial:
Levi = 63,86% dos votos apurados;
Godofredo = 36,14% dos votos apurados.

2ª Parcial: Levi 64,28% X Godofredo 35,72%

Urnas apuradas (às 13:10h): 29,41%

Docentes:
Levi = 547 (68,98%)
Godofredo= 246 (31,02%)
Total = 793 votos

Técnico-administrativos:
Levi = 1201 (56,68%)
Godofredo = 918 (43,32%)
Total = 2119 votos

Estudantes:
Levi = 1497 (67,19%)
Godofredo = 731 (32,81%)
Total = 2228 votos

Resultado Parcial:
Levi = 64,28% dos votos apurados;
Godofredo = 35,72% dos votos apurados.

1ª Parcial: Levi com 67,05% contra Godofredo com 32,95% dos votos

Urnas apuradas (às 13:00h): 25,49%

Docentes:
Levi = 541 (70,81%)
Godofredo= 223 (29,19%)

Técnico-administrativos:
Levi = 791 (58,16%)
Godofredo = 569 (41,84%)

Estudantes:
Levi = 1424 (72,17%)
Godofredo = 549 (27,83%)

Resultado Parcial:
Levi = 67,05% dos votos apurados;
Godofredo = 32,95% dos votos apurados.

Caçador de Mitos do 1º Turno das Eleições

Verdades ou mitos?

1ª tese) Os votos de Macaé foram decisivos para levar as eleições para o 2º turno.

Verdade ou mito?

Resposta) Mito. Com os votos de Macaé, o percentual de votos da Chapa 10 foi 49,09%. Sem os votos de Macaé, a Chapa 10 obteria 49,30% dos votos. Em ambos os casos, com ou sem Macaé, a Chapa 10 não alcançou a quantidade necessária para ganhar as eleições no 1º Turno. Logo, não foi Macaé que decidiu que haveria 2º Turno!


2ª tese) A Chapa 10 deixou de ganhar no 1º turno por causa de 6 (seis) votos de docentes.

Verdade ou mito?

Resposta) Mito. Para que a Chapa 10 vencesse no 1º Turno, cerca de 75 docentes (ou 141 técnico-administrativos ou ainda 228 estudantes) que não votaram na Chapa 10 teriam que ter mudado seu voto a favor dela. Portanto, não foi por tão pouco assim!


3ª tese) A Chapa 20 ganhou em Macaé com 228 votos contra 198 votos da Chapa 10.

Verdade ou mito?

Resposta) Mito. Não basta somar os votos de docentes, técnico-administrativos e estudantes de cada chapa. A Chapa 20 ganhou da Chapa 10 apenas entre os estudantes de Macaé (178 contra 104), mas perdeu entre os docentes (22 contra 48) e os técnico-administrativos (24 contra 38). Como no cálculo ponderado o voto de 1 docente valia quase 2 votos de técnico-administrativos e cerca de 3 votos de estudantes, no final das contas, levando-se em conta a ponderação, a Chapa 10 ficou na frente em Macaé com 45,55% dos votos contra 35,55% que foram para a Chapa 20.

Por hoje é só pessoal!

Duas opções apenas ou haverá uma terceira forma de participar das eleições no 2º Turno?

Chapa 10 ou Chapa 20? Levi ou Godofredo? O candidato do "uso abusivo da máquina" ou o candidato daqueles que se escondem na Hora "H", no Dia "D"?

Triste fim de um processo eleitoral que não podia levar a lugar nenhum e não levará!

Qual a lição que podemos tirar dessa história?

Que a UFRJ não cresceu politicamente para chegar a Macaé e a Xerém. A UFRJ se esticou apenas e até encolheu. Eu explico!...

Há oito anos atrás, nas eleições de 2003, quando haviam vários candidatos e o mais votado foi o Prof. Aloísio Teixeira, tivemos um total de 16.469 votantes.

Em 2011, oito anos depois, reunindo toda a Universidade, inclusive Macaé e Xerém, alcançamos um total apenas de 16.197 votantes.

Se levarmos em conta que tivemos 533 votos provenientes do Campus Macaé e 101 votos do Campus Xerém, chegamos à conclusão de que a sede (os Campi localizados na cidade do Rio de Janeiro) contribuiu apenas com 15.563 eleitores engajados no processo eleitoral.

Há oito anos atrás não tínhamos nem Macaé nem Xerém. Ou seja: a UFRJ cresceu no espaço geográfico mas politicamente decaiu, diminuiu, encolheu...

De quem é a culpa?

Primeiro: daqueles que já estão no poder e não querem deixá-lo;

Segundo: daqueles que ainda não demonstraram competência para construir uma alternativa ao modelo político de gestão da Universidade vigente.

E nós, que no primeiro turno não votamos em nenhuma dessas duas opções? o que faremos?

Na verdade temos três opções:

1ª) Votar no 10 e dizer para a Universidade está indo numa boa direção.

2ª) Votar no 20 e dizer que é necessário mudar, mesmo que sejam os nomes das pessoas que estarão em primeiro plano na gestão da Universidade.

3ª) Não votar e manifestar nosso descontentamento com as opções que nos sobraram, acima.

Por isso, eu não votarei no 2º Turno das Eleições para Reitor e Vice-Reitor da UFRJ em 2011.

Vamos mostrar o verdadeiro tamanho político da UFRJ hoje, emagrecendo os votos no 2º Turno!

Além do que, como diria o grande mestre da filosofia política pós-moderna: "pior do que está não fica!" (Tiririca, 2010, p. 1)

Os eleitos e convidados a participarem da "Confraria do Café 6 de Abril"!

O Blog "Acorda, Minerva!" e o Movimento 6 de Abril acabam de fechar a lista dos 12 (doze) eleitos, destacados dos demais pobres mortais pelos relevantes serviços prestados durante o 1º Turno do Processo Eleitoral em curso, que vai eleger o Reitor e o Vice-Reitor da UFRJ para o próximo quadriênio (2011-2015).

Os eleitos, independente do resultado final e dos candidatos que apoiam, estão convidados a integrarem a Confraria do Café 6 de Abril e podem passar, se desejarem, na Secretaria de Pós-Graduação do Campus UFRJ Macaé , para tomar um cafezinho e receber o troféu individual e intransferível, a partir da quarta-feira, dia 20 de abril, último dia da campanha para o 2º Turno da referida eleição. Quem não puder passar nesse dia (próxima quarta-feira), pode visitar-nos depois!

Os 12 (doze) membros-convidados a comporem o Panteão da Confraria são os seguintes (em ordem alfabética e não de importância):

Aline da Cruz Barbosa - pela tentativa de mobilização dos estudantes via Facebook com vistas à participação nas eleições para Reitor e Vice-Reitor da UFRJ. Não sei se votou ou em quem votou, mas valeu pelo esforço de conscientização quanto à importância do processo eleitoral!

Anna Carolina Maurício de Oliveira - pela mobilização e desmobilização da manifestação convocada pelos estudantes em favor da construção dos prédios na Cidade Universitária, os quais a Prefeitura de Macaé continua prometendo. Não conheço pessoalmente ainda, nem sei sua posição política no processo, mas será um grande prazer conhecê-la!

Astréa Gomes Castro - por ter se tornado uma liderança forte contra o cabresto da Chapa 20 entre os servidores técnico-administrativo do Campus UFRJ Macaé, missão que aparentemente foi muito bem sucedida no 1º Turno, tendo em vista a vitória da Chapa 10 neste segmento. É jornalista de formação e por vocação, o que às vezes pode atrapalhar um pouco!

Bernardo Alencar W. E. da Costa - pela convocação de Assembléia tão importante reunindo estudantes da Cidade Universitária para discutir a agilização da construção dos prédios na Cidade Universitária de Macaé. Também não conheço pessoalmente e aguardo a oportunidade de fazê-lo!

Francisco de Assis Esteves - pela liderança da campanha em favor do candidato da Chapa 20, apesar de figurar desde a primeira hora na lista de apoio do outro candidato (Chapa 10). Ninguém sabe como desta vez contornará a situação de ter dois candidatos nestas eleições. Em todo caso, mesmo tentando se esconder, é sempre citado nos discursos de todos os candidatos!

Jackson de Souza Menezes - pelos métodos convencionais e não convencionais de tentativa de cooptação em favor da Chapa 20. É um dos personagens que mais se destacaram, mas ainda é uma incognita. Dizem que participou da invasão e ocupação da Reitoria quando da nomeação, espúria, do ex-Reitor José Henrique Vilhena. É um fato a seu favor (pode ser um factóide!?), mas é só isso por enquanto...

Marcos César de Lima Mendonça - pela campanha contra o desvirtuamento político e a boca de urna nas listas institucionais dos docentes e dos servidores técnico-administrativos do Campus UFRJ Macaé. Não apoiou nenhuma das duas Chapas que foram para o 2º Turno e poderá se transformar em membro honorário da Campanha pelo Boicote do 2º Turno. (Topas?)

Moisés Clemente Marinho Cavalcante - pela defesa da versão boêmia e principal concorrente da Confraria do Café 6 de Abril, quando convidou a todos que resolvêssemos nossos problemas e discussões políticas num Bar ou Boteco. Ele já me garantiu que não quer mudar de ramo e pediu que ressaltasse seu afinco na defesa e articulação da campanha de seu candidato (Chapa 10). Notamos o seu empenho no espaço virtual, via listas institucionais de e-mais e facebook, contrariando, portanto, sua tese inicial.

Paulo Eduardo Xavier de Mendonça - pela campanha contra a campanha contra o Voto de Cabresto. Liderança que desponta, a qual já vimos que gosta muito de filosofia. Vem citando Santo Agostinho, Espinosa e Sartre para entendermos melhor como funciona ou não funciona o cabresto. Publicou recentemente um texto em seu Blog que ainda não deixa muito claro onde quer chegar, ainda mais porque abriu e fechou o texto com citações de Nietzsche (pode?). Desde já o convidamos a defender suas idéias para o Campus UFRJ Macaé na sessão de abertura dos trabalhos da Confraria do Café 6 de Abril!

Paulo Roberto Pereira dos Santos - pela presença discreta mas bastante funcional em defesa da Chapa 20 entre os servidores técnico-administrativos. Personalidade forte e marcante, conseguiu cumprir parcialmente sua missão, mas ficou demonstrado que o voto é secreto e que os funcionários não aderiram ao cabresto de nenhum dos dois candidatos majoritários. Não é político, no bom e no mau sentido da palavra!

Robson Mendes Matos - pela defesa sempre imediata nas listas institucionais de qualquer ataque ou suposto ataque à Chapa 10. O atento Senhor dos Plantões é o mais experiente em campanhas eleitorais e em política universitária. Cruzeirense de coração, acredita que ganhará as eleições e que seu time será campeão da Libertadores da América. Já disse para ele escolher: ou uma coisa ou outra! (Eu escolheria a Libertadores...)

Rodrigo Nunes da Fonseca - pela busca incessante por votos em favor da Chapa 20, conseguindo maiores resultados entre os mais jovens, incluindo os estudantes. Grande sujeito, independente da estatura e do candidato que defende. É uma promessa, mas não se sabe se veio para ficar na política universitária macaense, já que aparentemente não tem o perfil para a coisa. Vem do movimento estudantil (há controvérsias!?), mas vem para ficar?

Enfim: são 12 (doze) grandes personagens que povoam o imaginário do Campus UFRJ Macaé. As apresentações (ou justificativas) acima expostas podem ser um pouco obra de ficção ou de olhar distorcido da realidade, mas foram feitas com muito carinho e procurando não ofender ninguém. Caso alguém tenha se sentido ofendido, o espaço do Blog está aberto para quaisquer esclarecimentos e revisões dos perfis.

O direito de resposta aqui é totalmente garantido.

Além disso, nosso espaço é franca e totalmente democrático.

Sejam bem-vindos, então, à Confraria do Café 6 de Abril, temporária e informalmente sediada na Secretaria de Pós-Graduação do Campus UFRJ Macaé. Vocês já fazem parte de nosso Panteão e da história do Campus UFRJ Macaé!

Relatório da Campanha contra o Voto de Cabresto e a favor dos Votos em Branco e Votos Nulos: SUCESSO TOTAL!

Conforme vimos, no Campus UFRJ Macaé tivemos os seguintes números apurados:

Docentes
Chapa 10 = 48 votos;
Chapa 12 = 0 votos;
Chapa 20 = 22 votos;
Chapa 99 = 9 votos;
Votos em branco = 2 votos;
Votos nulos = 6 votos.

Servidores Técnico-Administrativos
Chapa 10 = 38 votos;
Chapa 12 = 1 voto;
Chapa 20 = 24 votos;
Chapa 99 = 2 votos;
Votos em branco = 3 votos;
Votos nulos = 6 votos.

Estudantes
Chapa 10 = 112 votos;
Chapa 12 = 2 votos;
Chapa 20 = 182 votos;
Chapa 99 = 58 votos;
Votos em branco = 8 votos;
Votos nulos = 10 votos.

Como já havíamos comentado anteriormente, apesar de pouco numerosos, os votos brancos e nulos levaram as eleições para o 2º Turno. Sem eles, portanto, não haveria 2º Turno. Uma grande vitória para os votos em branco e nulos!

Quanto à campanha contra o "voto de cabresto", o resultado foi mais surprendente pelo seguinte:

1º) Todos pensaram que o "voto de cabresto" levaria a uma vitória da Chapa 20 entre os servidores técnico-administrativos, devido à orientação das chefias na Área Adminstrativa. O que aconteceu? A campanha ajudou a inverter tal tendência, pois a vitória ficou com a outra Chapa (10)!

2º) Todos pensavam que os principais puxadores dos votos dos estudantes seriam os docentes e coordenações de cursos. Sendo assim, os votos dos estudantes deveriam acompanhar a tendência definida pelos votos dos docentes. O que aconteceu? Deu Chapa 10 entre os docentes e Chapa 20 entre os estudantes.

Enfim: podemos comemorar pois todos os objetivos traçados pelo Movimento 6 de Abril (Blog "Acorda, Minerva!") foram alcançados no 1º Turno!!!

Eleições Reitor 2011 - Resultado Parcial - Parece que haverá 2º Turno!

Os resultados parciais e apresentados de forma incompleta, pelo menos até às 21h25min de ontem, eram os seguintes:

Chapa 10 - Carlos Levi e Antônio Ledo - Votos Docentes: 1.078; - Votos Técnico-Administrativos: 2.100; - Votos Estudantes: 2.649

Chapa 12 - Alcino Câmara e Maria José - Votos Docentes: 112; - Votos Técnico-administrativos: 260; - Votos Estudantes: 433

Chapa 20 - Godofredo Neto e Léa Míriam - Votos Docentes: 744; - Votos Técnico-administrativos: 1.793; - Votos Estudantes: 2.354

Chapa 99 - Ângelo da Cunha e Eliezer Barreiro - Votos Docentes: 75; - Votos Técnico-administrativos: 83; - Votos Estudantes: 145

Brancos: 193
Nulos: 496

Comentários iniciais:

1º) A apuração ontem transcorreu de forma muito lenta; eu mesmo estive por lá até por volta das 15h15min e só haviam sido apurados cerca de 15% dos votos; sendo que o comentário naquela altura era de que haveria 2º Turno; vamos ver se essa tendência se confirma!

2º) Para termos uma visão um pouco melhor desses resultados, seria necessário que soubéssemos o quantitativo dos votos brancos e nulos por cada segmento (docentes, técnico-administrativos, estudantes).

3º) Por enquanto, se dependêssemos apenas dos votos dos docentes ou se o peso desses fosse muito maior do que os dos servidores e dos estudantes, não teríamos 2º Turno; mas eleições paritárias tem isso e todos os segmentos têm muita importância, mesmo quando parte dos eleitores não tenham tal consciência.

4º) Por enquanto, sem contarmos os votos brancos e nulos, os votos dos servidores técnico-administrativos e os votos dos estudantes manifestam um interesse pela realização do 2º Turno, isso porque a soma dos votos dos demais candidatos superam os votos da Chapa mais votada (Chapa 10) em cada um desses dois segmentos.

5º) Se não houvesse 2º Turno, a Chapa 10 já seria a vencedora, porque venceu em todos os segmentos, o que é uma grande vantagem inicial sobre a Chapa 20, que será o "azarão" (isso se houver 2º Turno!).

6º) Mas ninguém pode cantar vitória ainda, pois em eleição e em mineração, o resultado mesmo só depois da apuração!

Representante dos alunos critica calendário eleitoral

Calendário eleitoral é criticado no CONSUNI da UFRJ

Depoimento da Profa. Monica(CFCH) no CONSUNI

Representante dos técnicos-administrativos critica calendário eleitoral

Essas eleições já estão superadas: precisamos de um pós-eleições sério!

Infelizmente, o espetáculo da democracia não vai acontecer e isso devido à incapacidade dos candidatos e de seus cabos eleitorais de buscarem o convencimento dos eleitores (nós todos).

Uns não sabem fazer campanha e outros só sabem pegar carona nos fatos produzidos pelos outros, colar rótulos (se pegar... pegou!), fazer intrigas e manobras; enfim, querem ganhar produzindo sujeira e não pelo debate aberto das idéias, que não sabem fazer, é a conclusão a que chegamos.

Vocês já viram campanha em que os cabos eleitorais estiveram tão tímidos?... talvez envergonhados de pedirem votos para este ou aquele candidato?...

Mas parece que o "cabestration" (cabresto) desafinou (afrouxou) em alguns rincões, apesar de ainda termos algumas "porteiras fechadas", em que os eleitores aparentemente serão conduzidos através de baias até o abatedouro; ou melhor: a(s) urna(s).

Mas virada essa página lamentável do nosso tenro mas alvissareiro Campus Macaé, temos que pensar em produzir algo diferente que possa nos tirar da subserviência e do desgoverno.

Por isso, estou propondo apenas 04 (quatro) reinvindicações básicas e muito simples à Administração Central da UFRJ, as quais vocês podem conferir, rejeitar, assinar no todo ou parcialmente em outro Blog criado justamente para discutirmos uma pauta para o pós-eleições: CLIQUE AQUI!

ou acesse o link:

http://minervaadormecidanuncamais.blogspot.com

OBS: Essa postagem não poderá ser comentada aqui. Comente-a no outro Blog, acima apresentado.

Como um rio (Thiago de Mello)

Ser capaz, como um rio
que leva sozinho
a canoa que se cansa,
de servir de caminho
para a esperança.

E de lavar do límpido
a mágoa da mancha,
como o rio que leva,
e lava.

Crescer para entregar
na distância calada
um poder de canção,
como o rio decifra
o segredo do chão.

Se tempo é de descer,
reter o dom da força
sem deixar de seguir.

E até mesmo sumir,
para, subterrâneo,
aprender a voltar
e cumprir, no seu curso,
o ofício de amar.

Como um rio, aceitar
essas súbitas ondas
de águas impuras
que afloram a escondida
verdade nas funduras.

Como um rio, que nasce
de outros, saber seguir,
junto com outros sendo
e noutros se prolongando
e construir o encontro
com as águas grandes
do oceano sem fim.

Mudar em movimento,
mas sem deixar de ser
o mesmo ser que muda.
Como um rio.

Manifesto do Movimento 6 de Abril (diretamente do Egito para o Campus URJ Macaé)

Inspirado(s) no Movimento 6 de Abril, que no Egito foi um dos principais agentes que mobilizaram a população em favor da democracia e da queda da ditadura de Hosni Mubarak, apresentamos ao Campus UFRJ o seguinte Manifesto:

1) Queremos eleições imediatas, diretas, livres, democráticas e paritárias para a escolha de um Diretor investido de legitimidade para o Campus UFRJ Macaé.

2) Queremos discutir amplamente e aprovar através de plebiscito, em consulta paritária, um Regimento Interno para o Campus UFRJ Macaé.

3) Queremos o fim urgente do Colegiado Provisório de Macaé, para que possamos gozar da autonomia relativa e responsável que as demais Unidades da UFRJ dispõem em sua relação com a Administração Central (Reitoria e Pró-Reitorias).

4) Queremos garantias de que o Campus UFRJ Macaé terá representantes dos 3 (três) segmentos (estudantes, professores e servidores), eleitos pelos seus pares, no Fórum Estatuinte da UFRJ, onde serão discutivos o futuro da UFRJ e do Campus UFRJ Macaé.

A adesão a este Manifesto poderá ser feita com ressalvas ou exclusão de qualquer um dos 4 (quatro) ítens acima elencados através do Blog "Movimento 6 de Abril no Campus UFRJ Macaé":

http://minervaadormecidanuncamais.blogspot.com

CLIQUE AQUI PARA NÃO PERDER TEMPO!

Movimento 6 de Abril

Todos nós pudemos acompanhar no noticiário recente algumas revoluções políticas ocorridas em países árabes.

Tunísia, Egito e Líbia são palco de manifestações em que os mais jovens são os protagonistas, conforme descreve o excelente jornalista e blogueiro do mais alto nível, Luis Nassif:

"A revolução nos países árabes que se beneficia do efeito dominó é feita por jovens e representa o início de uma grande transformação no mundo árabe. O que Nasser não conseguiu com o panarabismo, parece ocorrer, numa deflagração quase espontânea determinada pelo desemprego, miséria e o desejo incontrolável dos jovens de viverem num país livre, sem censura e sem repressão". CLIQUE AQUI PARA CONHECER O PORTAL DO NASSIF!

O Movimento 6 de Abril, no Egito, é um exemplo disso. Constituído basicamente por jovens, conseguiu mobilizar a população para os protestos concentrados principalmente na Praça Tahrir, na cidade do Cairo. O instrumento principal para tal mobilização: a Internet.

A UFRJ, hoje, exclui os estudantes do processo político realizando eleições às pressas no início do período letivo, momento em que muitos só estão preocupados com as festinhas de calouros.

Os estudantes tiveram tempo de conhecer os candidatos? Os estudantes foram convidados a participar dessas eleições ou são considerados um segmento incapaz de fazer uma escolha boa para a Universidade e, por isso, devem ser colocados à margem do processo eleitoral em curso?

Se não conheceram os candidatos como irão votar? Se não foram ao único debate ocorrido em Macaé, como irão constituir seus juízos, suas vontades, seus desejos próprios?

Será que os estudantes vão simplesmente votar em quem seus coordenadores e professores prediletos disserem que devem, que é melhor para eles?

Nesse caso é que defendo o VOTO NULO ou o VOTO EM BRANCO, a rejeição completa do VOTO DE CABRESTO!

Um protesto para ver se no Segundo Turno ou nas próximas eleições as coisas mudam e fazem definitivamente eleições decentes, que incluam ao invés de excluirem a maior parte dos eleitores.

Faltam 10 dias para as eleições mais contagiantes que a UFRJ já teve em toda a sua história!

Realmente faltam 10 dias para o início das eleições para Reitor, mas é óbvio que de contagiante essas eleições estão muito a desejar. Eu precisava, contudo, arrumar um jeito para comemorar com vocês a data de hoje (1º de abril, Dia da Mentira) fazendo alguma graça. Mas não muita, pois não temos muito o que comemorar!

Para quem não sabe: "No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente" (vide o verbete completo sobre o Dia da Mentira na Wikipédia: clique AQUI).

Peço perdão a meus amigos mineiros, mas vou ter que lembrar um outro fato, não tão engraçado quanto aqueles acima narrados, mas que também vieram das Minas Gerais num dia 1º de abril: o Golpe Militar de 1964.

Brevemente, poderíamos lembrar que no dia 28 de março de 1964, na cidade de Juiz de Fora, os generais Olímpio Mourão Filho e Odílio Denys se reuniram com o Governador de Minas Gerais o banqueiro Magalhães Pinto. Meus amigos da UFJF também me perdoem, mas parece que as coisas começaram por lá mesmo.

Em 31 de março de 1964 o general Olímpio Mourão resolveu intempestivamente partir com suas tropas para o Rio de Janeiro às três horas da manhã. Mas outro General importante no desenrolar da história, de nome Castello Branco, ao saber da partida de Olímpio Mourão, telefonou para Magalhães Pinto com o intuito de segurar o levante, por medo dos "legalistas" (aqueles que poderiam tentar impedir o Golpe).

Para encurtar a história, só conseguiram segurar até o dia 1º de abril, dia da mentira mais cruel de nossa história, diante da qual estamos pagando um preço muito alto até hoje. Culpa dos golpistas mineiros? Não. Eles só adiantaram o processo, pois os golpistas de toda a parte já estavam com a situação dominada naquela ocasião.

Triste história, não é? Não tem a menor graça.

Pois bem: perdemos cerca de 40 anos de exercício político e, portanto, de amadurecimento político; isso se formos levar em conta que o processo de democratização de nosso país, lento e gradual, só permitiu que um presidente como Lula alcançasse o cargo máximo de nosso país em 2003, através do voto popular e em eleições livres realizadas em 2002.

Longo foi o percurso, mas o Brasil precisa ainda avançar muito nesse campo. É só pensarmos que os mecanismos e instrumentos para o exercício da democracia não se estabeleceram nem na educação básica e sequer na Maior Universidade do País: a UFRJ!

E onde está o nosso "povo" universitário? Onde estão os estudantes? Entretidos com o Pão e o Circo? O que é ainda pior: onde estão os professores dessa geração de jovens que não encontram na Universidade um espaço de formação para a vida política?

Lamentável, mas não podemos exigir muito de quem viveu a maior parte de suas vidas sob um regime autoritário. (Óbvio que não estou falando aqui dos estudantes...)

Quanto àqueles que tem os olhos bem abertos, cuidado com o dia de hoje. Lembrem dos fatos que marcaram o 1º de abril de 1964. O Brasil perdeu aproximadamente 40 anos e nós não podemos perder os próximos 4 anos, que é o tempo do mandato de um Reitor!

Desesperar Jamais

Composição : Ivan Lins / Vitor Martins

Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo

Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer

No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais

Apesar de Você (Chico Buarque)

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não.
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão

Apesar de você
amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro

Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
de "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria

Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença

E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
antes do que você pensa
Apesar de você

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia

Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente.
Apesar de você

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Você vai se dar mal, etc e tal,
La, laiá, la laiá, la laiá??

Navegar é Preciso (Fernando Pessoa)

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".

Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:

Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.

Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.

Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.

É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.



Nota: "Navigare necesse; vivere non est necesse" - latim, frase de Pompeu, general romano, 106-48 aC., dita aos marinheiros, amedrontados, que recusavam viajar durante a guerra, cf. Plutarco, in Vida de Pompeu.

A história às vezes se repete? Vamos evitar!

Legenda contida na Revista de História da Biblioteca Nacional:

Na charge de Storni para a revista Careta (1927), uma das mais famosas fraudes eleitorais da Primeira República, o voto de cabresto, recebe a devida crítica. O eleitor recebia um papel com o nome do candidato escolhido pelo coronel da região, e apenas o depositava na urna.

Obtido em: CLIQUE AQUI

Sem CLPS: vamos dançar o "cabrestation"!

Sem uma Comissão Local para o Processo Sucessório (CLPS) que permita a entrada de todos os candidatos em igualdade de condições para defender suas idéias e propostas, não haverá uma eleição com debate amplo, justo e democrático no Campus UFRJ Macaé.

Os argumentos para a constituição dessa CLPS já foram expostos neste Blog.

A quarta-feira, 6 de abril, me parece que encaixa na agenda dos candidatos e eles poderiam retornar a Macaé para defender suas idéias de modo menos amarrado do que no debate promovido pela CCPS (Comissão Coordenadora do Processo Sucessório).

Seria uma data marcante para o amadurecimento político do Campus UFRJ Macaé.

Sem isso, essa eleição vai medir apenas quem tem o cabresto mais firme e aí eu "peço para sair".

Entretanto, o risco maior, mas que seria motivo de comemoração, é de o CONSUNI ter vergonha do resultado e mandar repetir o processo, por falta de votos, com outras regras que permitam maior interesse por parte da comunidade universitária.

Por uma CLPS: explico aqui o que seria isso!

O CONSUNI, nas normas que aprovou para o atual processo eleitoral, criou a CCPS (Comissão Coordenadora do Processo Sucessório), que no meu entender pode até ser uma boa idéia, mas não está cumprindo aquilo que deveria ser uma de suas principais funções: promover um debate amplo, justo e democrático em toda a Universidade.

Mas para que a ampliação e consolidação de nossa cidadania universitária fosse abrangente o suficiente para incluir os excluídos nos três segmentos (funcionários, estudantes e professores), haveria a necessidade em primeiro lugar de que o processo todo não ocorresse num intervalo de tempo tão curto.

Quem ganha com uma eleição que a maior parte do eleitorado não teve e não terá a oportunidade de conhecer os candidatos para avaliar quem deve ocupar o cargo máximo de nossa Universidade?

Talvez ganhem aqueles pequenos grupos que há 4 (quatro) anos já estavam "em movimento" ou já "queriam e buscavam" ocupar ou permanecer ocupando a cúpula da Torre de Marfim. Talvez ganhe com isso o próprio CONSUNI (verdadeiro Conselho de Ansiãos ou o Senado Romano da UFRJ), que pretende ter nas mãos um Reitor tão frágil politicamente que possa se tornar um serviçal, fantoche ou marionete. Serão esses os interesses em jogo nessa eleição?

Duas coisas eu me lembro muito bem de ter ouvido dos candidatos em suas visitas e no debate em Macaé:

1º) Que o poder deles é limitado e não podem fazer nada que contrarie o CONSUNI;

2º) Que eles não são inimigos entre si, que estão apenas disputando as eleições em posições diferentes mas que após as eleições a amizadade continuará firme e forte.

Por outro lado, como diz um dos candidatos: "paz sem justiça não é paz, é trégua".

O poder é óbvio que deve ser limitado, pois não estamos de modo nenhum precisando de um Ditador ou Imperador e sim de um Reitor. Mas a quem interessa um Reitor fraco que não assuma a liderança que um processo eleitoral amplo, justo e democrático é capaz de lhe conferir?

Pois bem: não acredito que o CONSUNI queira isso para a UFRJ; prefiro acreditar que o CONSUNI esteja apenas com medo da democracia, tendo em vista os incidentes violentos que ocorreram nas sessões que discutiram e aprovaram a adesão da UFRJ ao REUNI. Não é à toa que um dos candidatos disse que não defendia uma "democracia estudantil" e sim uma verdadeira "democracia universitária".

Mas democracia deveria se aprender na escola e, por que não dizer também, na própria Universidade, que deveria servir de exemplo para as escolas de educação básica (educação infantil e ensinos fundamental e médio). Além disso: se falamos em gestão democrática o tempo todo, por que não praticá-la?

Levando-se em conta essas reflexões, venho defender aqui que o processo eleitoral deveria ter um cunho pedagógico e não se tornar um relâmpago no meio da noite.

E neste sentido, visando começar a discussão e a vivência de um verdadeiro processo político amplo, justo e democrático, defendo também que podemos inovar em termos eleitorais dentro da UFRJ. Talvez não seja uma idéia tão original assim, mas o que importa é sua utilidade e até efetividade, mais do que sua "novidade".

A idéia seria constituir, mesmo que de modo informal ou precário ou "provisório" (assim como quase tudo aqui nesse Campus), uma Comissão Local para o Processo Sucessório (CLPS), que visasse garantir um mínimo possível de debate amplo, justo e democrático.

Sendo que a primeira e mais urgente providência dessa Comissão deveria ser dar a oportunidade aos dois candidatos que não conseguiram (por falta de tempo ou de apoio político local) visitar o Campus e se apresentar à comunidade universitária macaense.

Depois dessas eleições: o CONSUNI continuará sendo o CONSUNI; os candidatos continuaram amigos entre si e provavelmente se encontrarão nas sessões do próprio CONSUNI e dos outros colegiados superiores; e nós aqui em baixo? Que capital político teremos acumulado para sermos atores ou sujeitos no processo político de construção do Campus Macaé?

Mobilização Geral Campus UFRJ Macaé: o peso do voto dos três segmentos reunidos

Numa eleição com baixa participação dos eleitores dos três segmentos (funcionários, professores e estudantes), se o Campus UFRJ Macaé conseguir mobilizar mais eleitores desses três segmentos do que a média geral da UFRJ, vai mostrar a todos os candidatos e ao restante da Universidade a importância dos votos do eleitorado macaense no 2º Turno.

Voto de cabresto, nunca. Temos que defender o voto consciente. Por isso, acredito que devemos pedir aos colegas estudantes, professores e funcionários que votem, mesmo que seja um voto em branco ou nulo no 1º Turno.

O voto em branco ou nulo, além do poder que tem de levar a eleição para o 2º Turno, incentivará os candidatos a darem maior valor ainda ao colégio eleitoral macaense.

Independente das escolhas políticas que já foram feitas, temos a obrigação de pensar na consolidação do espaço político, coletivo, plural e democrático do Campus UFRJ Macaé.

Nossos votos se dividirão entre os candidatos, mas a soma deles mostrará à UFRJ a importância política que temos enquanto colégio eleitoral, que pode fazer a diferença no resultado final da eleição.

Construção de um coletivo plural, democrático mas de unidade da categoria

Toda discussão sobre a organização de nossa categoria fica prejudicada nesse momento, tendo em vista o processo eleitoral e o caráter eleitoreiro que qualquer iniciativa neste sentido poderia representar.

Acho, no entanto, que um primeiro passo já foi dado, tendo em vista que a categoria despertou para o peso político que tem numa eleição paritária.

Acompanhei toda a movimentação dos dois candidatos que estão na disputa real na direção de uns e outros colegas técnico-administrativos. Isso representa que os candidatos despertaram também para o coletivo de servidores técnico-administrativos e isso representou uma valorização do nosso voto.

Vocês concordam?

Quanto às escolhas pessoais, acho justo que cada um escolha seu candidato visando o melhor do ponto de vista individual e coletivo. Pensar na UFRJ, pensar na categoria e pensar nas questões que nos afetam individualmente: é assim que cada um vai fazer sua escolha!

A partidarização, entretanto, não deve nos atrapalhar numa tentativa de construirmos um movimento plural, democrático, mas de unidade em relação às questões de nossa categoria.

Também eu acabarei tendo que fazer uma escolha, mais cedo ou mais tarde, entre um dos dois candidatos que estão na disputa real, apesar de considerá-los, ambos, muito fracos. Minha escolha terá que ser em relação ao que cada um representa politicamente para a UFRJ e para o Campus UFRJ Macaé.

Mas convido a todos pensarmos enquanto conjunto (coletivo de pessoas diferentes mas que têm questões comuns a resolver e compartilhar) depois dessas eleições, superando as diferenças no que se refere às escolhas dentro do processo eleitoral em curso.

Show de calouros: só faltou a buzina do Chacrinha!

Finalmente o debate de Macaé aconteceu. Foi uma decepção total, mas aconteceu.
Debate engessado, onde a CCPS (Comissão Coordenadora do Processo Sucessório) parece ajudar a nivelar por baixo a campanha, fazendo seleção de perguntas "convenientes" ou "inconvenientes". Perguntas "repetidas" (foi o que disseram)...

Por exemplo, eu queria perguntar o seguinte:

1) Nas últimas eleições para Reitor a participação dos eleitores nos três segmentos (professores, estudantes e servidores) tem sido muito baixa. Por exemplo: na última eleição a UFRJ tinha 61.212 eleitores, sendo que apenas 10.583 votaram; ou seja: apenas 17% se dispuseram ou foram motivados a votar. O quadro fica mais gritante quando comparamos o nível de participação de cada segmento: enquanto 63% dos professores votaram, apenas 45% dos servidores técnico-administrativos e, pasmem, 10% dos alunos votaram. A atual eleição caminha na mesma direção e me parece os candaditos, suas chapas e as regras aprovados no CONSUNI não contribuem para uma maior participação. O que vocês (candidatos) acham dessa situação? Essa eleição será mais um fiasco?

2) A UFRJ fez 90 anos e sempre teve reitores do sexo masculino. Mais uma vez não teremos a oportunidade de elegermos uma Reitora. O Brasil já tem uma mulher na Presidência da República. Os principais cabos e caciques eleitorais do Campus UFRJ Macaé são homens, o que prenuncia uma reprodução da UFRJ-Capital. Pergunto:

(1º) Você (candidato) acha que política é coisa de homem?

(2º) Você acha que a UFRJ é mais conservadora do que a sociedade brasileira também na questão de gênero?

Enfim: saí de lá totalmente frustado, talvez tão frustrado quanto aqueles que já declararam apoio a candidatos que se enrolam nas palavras, são totalmente sem carisma, lêem respostas prontas trazidas de casa ou não conseguem movimentar sequer o pescoço em cima da cabeça etc.

Apostei todas minhas fichas nos candidatos que vieram pela primeira vez a Macaé, mas o desempenho de cada um deles (os dois), será motivo de uma postagem amanhã.

Mas pior do que assistir ao debate é não ter assistido e votar pelo cabresto de alguém.

Pior de tudo isso é... deixa prá lá... cada cabeça uma sentença! (A costela estava boa?)

Radiografia da participação nas últimas eleições para Reitor da UFRJ: triste quadro que tende a agravar

Em 2002 três chapas disputaram e atraíram 13.453 eleitores. Foi a eleição de Carlos Lessa para o cargo de Reitor, mas depois de eleito ele deixou o cargo bem no início de seu mandato para assumir a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Tivemos, então, que realizar novas eleições.

Houve nova eleição em 2003, quando tivemos 16.469 eleitores na ocasião, tendo sido Aloísio Teixeira o escolhido para assumir seu 1º mandato.

Na última eleição a UFRJ tinha um conjunto de 61.212 eleitores e apenas 10.583 eleitores votaram, dando 9.413 votos (94%) à Chapa Única que concorreu. Nessa eleição Aloísio Teixeira conquistou seu 2º mandato, contra 614 votos nulos (6%) e 556 votos em branco (5%).

Do ponto de vista da participação dos três segmentos, os números foram tristes:
a) 63% dos professores votaram;
b) 45% dos funcionários votaram;
c) 10% dos alunos votaram.

Ou seja: apesar do eleitorado da UFRJ estar sempre crescendo, o número daqueles que vêm participando está em queda. As eleições têm motivado mais os professores, que se sentem mais incluídos no processo eleitoral, enquanto os funcionários e os alunos têm um nível de participação bem menor, provavelmente devido à exclusão do processo ser gritante.

O que vamos fazer diante disso aqui em Macaé?

Penso que o fundamental será:

1º) participar dos debates, mesmo que as regras não permitam manifestar a nossa VOZ e as perguntas tenham que ser entregues POR ESCRITO, conforme as regras adotadas no debate de ontem, na Praia Vermelha;

2º) participar da eleição votando, mesmo que sem opção decente tenhamos que votar EM BRANCO, ou ANULAR; pois pelo menos o nosso voto EM BRANCO ou NULO poderá levar as eleições para 2º turno, o que permitirá um pouco mais de debate e discussão de idéias e de amadurecimento do nosso voto;

3º) no 2º turno, aí sim votar no MENOS PIOR, entre os dois que sobreviverem...

Para finalizar, o VOTO EM BRANCO ou o VOTO NULO podem se constituir na arma mais eficaz para levarmos a disputa para 2º turno, segundo as regras aprovadas para a presente eleição, indicada por mim em postagem anterior.

Aos colegas servidores do Campus UFRJ Macaé: convite a um pós-debate dos candidatos a Reitor

Como eu já vinha sinalizando através de mensagens via lista de e-mails, essas eleições são cruciais para a organização política dos diferentes segmentos (docentes, estudantes e servidores técnico-administrativos).

Isso porque, até aqui todos nós temos sido tratados como marionetes ou fantoches.

Mas nessa eleição o peso dos votos de cada um dos segmentos é igual e demonstra o potencial político daqueles que até então vínhamos relegados à segundo plano.

Enquanto não nos mobilizarmos/organizarmos enquanto segmento, continuaremos à margem das decisões e meia dúzia de docentes vão comandar o processo político para a direção que quizerem. Essa meia dúzia (ou mais um pouquinho) tem alijado, inclusive, os demais membros do corpo docente, que também não estão tão bem organizados assim.

Acho que podemos fazer um exercício na quinta-feira.

Convido todos a participarem do debate, marcando presença e participação nas discussões.

Após o término do debate, quem desejar se reunir para trocar idéias e compartilhar opiniões, façamos isso publicamente em algum espaço. Isso não é compromisso com nada além de iniciarmos a construção de nosso movimento ou "coletivo".

Aos estudantes do Campus UFRJ Macaé

Quem foi pego de surpresa mas está querendo participar com consciência de eleições tão importantes para a UFRJ e mais ainda para o Campus UFRJ Macaé, precisa conhecer o Regimento Eleitoral, o qual está disponível em http://www.ufrj.br/docs/2011/regimento-eleitoral-2011.pdf

O aspecto que acredito mais importante nessa eleição é o voto paritário. Ou seja: o conjunto de votos dos estudantes vale o mesmo que o conjunto de votos dos docentes e o mesmo que o conjunto de votos dos funcionários.

Como os estudantes são mais numerosos, essa matemática faz com que o voto individual de um estudante tenha menos valor do que o de um professor ou de um servidor técnico-administrativo, por exemplo.

Mas isso não importa. O peso dos estudantes em conjunto é muito grande, pois é igual ao dos outros dois segmentos. Por isso, os estudantes não podem entrar nessa eleição no cabresto de ninguém e deixar que alguns docentes comandem os dois currais eleitorais por onde querem fazer passar todos nós que estamos dormindo.

Vocês têm que se unir em torno dos centros acadêmicos dos diferentes cursos e tentar articular uma pauta unificada com a maioria desses centros acadêmicos. (Talvez alguns desses CAs já tenham se articulado com algumas dessas chapas!)

A mobilização irá forçar que essas chapas os procurem e se não os procurarem vale à pena demonstrar a força desses votos no 1º turno para forçar a conversa no 2º turno.

Isso tudo que estou falando para vocês vale também para a categoria dos funcionários, que têm o mesmo peso e é tão relegada.

Se vocês estiverem dispostos, tentamos articular estudantes e servidores técnico-administrativos num mesmo movimento, mas posso adiantar que nós servidores estamos totalmente desmobilizados.

Se liguem na ESTATUINTE!

Enquanto os cabos eleitorais se movimentam para apresentar um príncipe encantado que irá resolver os problemas de nossa Minerva Adormecida, que dorme profundamente e sonha o sonho de Princezinha do Atlântico, temos que começar a acordar para a ESTATUINTE.

Por que?

Porque temos que ter representantes lá, dos três segmentos (discentes, docentes e técnicos), para discutirem os seguintes pontos que nos interessam e estão na Resolução nº 20/2010, abaixo:

"3.1 Centros e Decanias
a. Conceito e Função
b. Atribuições
c. Reformulação? Extinção?

3.2 Centros ou Campi de Expansão
a. Conceito e Função
b. Modos de Funcionamento e Organização"

Ou seja: o futuro do Campus UFRJ Macaé será definitivamente traçado na Estatuinte e ninguém vem falar na necessidade de mobilização... Assim, a Minerva Adormecida vai continuar esperando o candidato a príncipe encantado vir montado em seu cavalo branco (adesivado) vir salvá-la!

Acorda, Minerva!



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CONSELHO UNIVERSITÁRIO

RESOLUÇÃO Nº 20/2010

Estabelece o processo de revisão do Estatuto da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Considerando:

- As constantes transformações da Universidade;

- A necessidade de atualização do Estatuto à realidade;

- A necessidade de busca permanente de ampliação e criação de espaços democráticos;

O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em sessão ordinária de 14 de outubro de 2010, resolve:

I – Aprovar o relatório da Comissão definida pela Resolução nº 12/2010, em anexo, excluindo o que o relatório chama de “último passo”.

II – aprovar que o processo de “apreciação paulatina” de cada etapa se dará por um Fórum Estatuinte eleito no fim do primeiro semestre de 2011.

III – As etapas serão debatidas e apreciadas no decorrer do segundo semestre de 2011 e primeiro semestre de 2012.

IV – A sessão final do Fórum Estatuinte se dará no início do segundo semestre de 2012.

V – Para conclusão desse processo o Conselho Universitário considera as recomendações da Comissão.

Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Boletim da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 20/2010-CONSUNI

Eixos

Roteiro Indicativo para o Debate

1. Caracterização, Princípios e Fins
a. O que é a UFRJ?
b. Princípios e fins
c. Objetivos
d. Atividades que desenvolve

2. Atividades-Fim – Ensino, Pesquisa e Extensão – e Atividades-Meio
a. Conceito, função e níveis das estruturas responsáveis pela execução das atividades-fim.
b. Modalidades de ensino
c. Atividades de ensino, pesquisa e extensão interunidades, intercentros e interinstitucionais.
d. Departamentos e/ou programas ou outras formas de organização.

3. Atividades de Coordenação

3.1 Centros e Decanias
a. Conceito e Função
b. Atribuições
c. Reformulação? Extinção?

3.2 Centros ou Campi de Expansão
a. Conceito e Função
b. Modos de Funcionamento e Organização

4. Atividades de Direção – Colegiados Superiores e Administração Central
a. Competências, atribuições, composição e reestruturação dos Colegiados Superiores
b. Reitoria e Estrutura da Administração Central

5. Autonomia e Avaliação

5.1 Atividades de controle, monitoramento, e avaliação
a. Como são exercidas?
b. Graus e mecanismos de controle
c. Critérios de avaliação em todas as suas formas

5.2 Relações entre órgãos superiores e demais níveis de hierarquia
a. Níveis de diretividade e autonomia das unidades-fins
b. Avaliação acadêmica
c.Monitoramento/auditoria administrativa

Desse modo, para organizar o debate e o posterior encaminhamento de propostas, a Comissão propõe que o processo seja encaminhado obedecendo às etapas definidas no quadro anterior e que cada etapa seja organizada da seguinte maneira:

1.Encaminhamento pela Comissão de texto preliminar para debate contemplando princípios norteadores e proposta de nova redação para o Estatuto no que tange ao eixo sob exame.

2.Realização de debates públicos de forma a propiciar a ampla participação da comunidade no processo.

3.Discussão e manifestação das Congregações (ou similares), Conselhos de Centro (ou similares) e Colegiados Superiores.

4.Sistematização, pela Comissão, das contribuições recebidas e conseqüente elaboração de segunda versão (preliminar, para discussão) da proposta relativa ao eixo.

5.Encaminhamento ao CONSUNI do texto revisto para apreciação prévia.

Aloisio Teixeira
Reitor

A Minerva tem que acordar do sonho de "Princesinha"

Eu já disse aqui que perdemos a oportunidade de elegermos desta vez uma Reitora e não um Reitor, aproveitando a deixa de termos uma mulher na Presidência da República.

Os nomes masculinos parecem pouco convidativos pelo pobre perfil no que se refere à competência ou experiência técnico-política, a qual não pode ser demonstrada através de um Currículo Lattes avantajado...

Isso pode ser testado ao analisarmos o Currículo Lattes do Prof. Aloísio Teixeira, que certamente não tem nem de perto o currículo acadêmico dos atuais cabeças de chapa (Levi e Godofredo), mas sabe falar, liderar e formular um projeto de universidade que não se pareça com uma plataforma de campanha para síndico de um condomínio na Barra da Tijuca.

Um exemplo de como poderíamos encontrar um nome feminino da mesma estatura do antecessor, seria se tivéssemos conseguido articular ou convencer uma Profª Laura Tavares, atual Pró-Reitora de Extensão, a concorrer ao cargo máximo desta Universidade que tem a Minerva (deusa da mitologia romana equivante a Atena na mitologia grega) como símbolo.

Não dessa vez, mas para a próxima eleição, sugiro acompanharmos de perto o desempenho da Profª Maria Fernanda na Decania do CCS, pois, sem querer bancar um Nostradamus, acredito que deverá se tornar uma candidata fortíssima a ser a primeira mulher a comandar a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Pois bem, mesmo se não procurássemos nomes femininos para renovar os ares da maior Universidade do país (maior em muitos sentidos), poderíamos ter encontrado outros nomes, nas próprias chapas aí existentes.

Quem é que acompanhou a apresentação das duas principais chapas em Macaé e não reparou que o Prof. Antônio Ledo ou o Prof. Ricardo Medronho poderiam ser melhores candidatos do que aqueles que se apresentam como tais?

Mas a nós, da Minerva Macaense, não caberá nesse momento uma postura de Princesinha Minerva Adormecida em busca de um príncipe que irá salvá-la definitivamente das maldades da bruxa malévola.

E tem muito "cavalo branco" por aí carregando os candidatos a príncipes para lá e para cá!

A Minerva Macaense tem que agir como verdadeira "Deusa da sabedoria, das artes e da estratégia de guerra".

Jornal da UFRJ II: Consuni aprova regimento do processo sucessório

BRUNO FRANCO - JORNAL DA UFRJ
brunofranco@reitoria.ufrj.br

O Conselho Universitário (Consuni) aprovou na última quinta-feira, 24/2, o regimento do processo sucessório para o quadriênio 2011-2015, apresentado pelo professor Antonio Infantosi, presidente da Comissão Coordenadora do Processo Sucessório (CCPS).

Os candidatos aos cargos de reitor e vice-reitor devem inscrever suas candidaturas na sala anexa à sala de reuniões do Consuni, no dia 15/3, das 9h às 16h. São candidatáveis os professores titulares e associados de nível três, bem como qualquer docente que porte o título de doutor, independentemente do nível ou da classe do cargo ocupado.

As eleições serão realizadas nos dias 11, 12 e 13 de abril, das 9h às 16h (nas seções onde houver atividade noturna, a votação será encerrada às 21h) e a apuração será feita no dia 14. A Junta responsável pela apuração será formada por três membros indicados pela Administração Central e dois indicados pela CCPS. Cada chapa poderá indicar um fiscal. Estão aptos a votar os docentes, os funcionários técnico-administrativos, os estudantes de graduação, pós-graduação (stricto e lato sensu), os estudantes dos programas de residência médica e do Colégio de Aplicação.

Caso uma chapa obtenha mais votos que a soma das demais e dos votos brancos e nulos não haverá 2º turno. Caso contrário, o mesmo será realizado nos dias 25 e 26 de abril, com a divulgação do resultado no dia seguinte. No dia 28 de abril, o Colégio Eleitoral fará a aprovação do relatório do processo sucessório.


O pleito deste ano conta com uma novidade: a votação será feita em urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro. A listagem de eleitores das três categorias deverá ser emitida pela Administração Central no dia 31/3 e, então, encaminhada pela universidade ao Tribunal. O TRE treinará ainda 24 mesários que replicarão o treinamento para os demais.


O calendário apresentado por Infantosi previa três debates: no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no dia 22/3, às 18h; no auditório do Centro de Tecnologia (CT), no dia 29/3, às 10h, e no auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão), no Centro de Ciências da Saúde (CCS), no dia 04/04, às 10h. Os conselheiros incluíram no calendário mais dois debates. Um no polo de Macaé, no dia 24/3, e outro no polo de Xerém, no dia 5/4.

OBS: Notícia obtida em http://www.ufrj.br/mostraNoticia.php?cod_noticia=11274