segunda-feira, 4 de abril de 2011

Movimento 6 de Abril


Todos nós pudemos acompanhar no noticiário recente algumas revoluções políticas ocorridas em países árabes.

Tunísia, Egito e Líbia são palco de manifestações em que os mais jovens são os protagonistas, conforme descreve o excelente jornalista e blogueiro do mais alto nível, Luis Nassif:

"A revolução nos países árabes que se beneficia do efeito dominó é feita por jovens e representa o início de uma grande transformação no mundo árabe. O que Nasser não conseguiu com o panarabismo, parece ocorrer, numa deflagração quase espontânea determinada pelo desemprego, miséria e o desejo incontrolável dos jovens de viverem num país livre, sem censura e sem repressão". CLIQUE AQUI PARA CONHECER O PORTAL DO NASSIF!

O Movimento 6 de Abril, no Egito, é um exemplo disso. Constituído basicamente por jovens, conseguiu mobilizar a população para os protestos concentrados principalmente na Praça Tahrir, na cidade do Cairo. O instrumento principal para tal mobilização: a Internet.

A UFRJ, hoje, exclui os estudantes do processo político realizando eleições às pressas no início do período letivo, momento em que muitos só estão preocupados com as festinhas de calouros.

Os estudantes tiveram tempo de conhecer os candidatos? Os estudantes foram convidados a participar dessas eleições ou são considerados um segmento incapaz de fazer uma escolha boa para a Universidade e, por isso, devem ser colocados à margem do processo eleitoral em curso?

Se não conheceram os candidatos como irão votar? Se não foram ao único debate ocorrido em Macaé, como irão constituir seus juízos, suas vontades, seus desejos próprios?

Será que os estudantes vão simplesmente votar em quem seus coordenadores e professores prediletos disserem que devem, que é melhor para eles?

Nesse caso é que defendo o VOTO NULO ou o VOTO EM BRANCO, a rejeição completa do VOTO DE CABRESTO!

Um protesto para ver se no Segundo Turno ou nas próximas eleições as coisas mudam e fazem definitivamente eleições decentes, que incluam ao invés de excluirem a maior parte dos eleitores.

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