Duas opções apenas ou haverá uma terceira forma de participar das eleições no 2º Turno?

Chapa 10 ou Chapa 20? Levi ou Godofredo? O candidato do "uso abusivo da máquina" ou o candidato daqueles que se escondem na Hora "H", no Dia "D"?

Triste fim de um processo eleitoral que não podia levar a lugar nenhum e não levará!

Qual a lição que podemos tirar dessa história?

Que a UFRJ não cresceu politicamente para chegar a Macaé e a Xerém. A UFRJ se esticou apenas e até encolheu. Eu explico!...

Há oito anos atrás, nas eleições de 2003, quando haviam vários candidatos e o mais votado foi o Prof. Aloísio Teixeira, tivemos um total de 16.469 votantes.

Em 2011, oito anos depois, reunindo toda a Universidade, inclusive Macaé e Xerém, alcançamos um total apenas de 16.197 votantes.

Se levarmos em conta que tivemos 533 votos provenientes do Campus Macaé e 101 votos do Campus Xerém, chegamos à conclusão de que a sede (os Campi localizados na cidade do Rio de Janeiro) contribuiu apenas com 15.563 eleitores engajados no processo eleitoral.

Há oito anos atrás não tínhamos nem Macaé nem Xerém. Ou seja: a UFRJ cresceu no espaço geográfico mas politicamente decaiu, diminuiu, encolheu...

De quem é a culpa?

Primeiro: daqueles que já estão no poder e não querem deixá-lo;

Segundo: daqueles que ainda não demonstraram competência para construir uma alternativa ao modelo político de gestão da Universidade vigente.

E nós, que no primeiro turno não votamos em nenhuma dessas duas opções? o que faremos?

Na verdade temos três opções:

1ª) Votar no 10 e dizer para a Universidade está indo numa boa direção.

2ª) Votar no 20 e dizer que é necessário mudar, mesmo que sejam os nomes das pessoas que estarão em primeiro plano na gestão da Universidade.

3ª) Não votar e manifestar nosso descontentamento com as opções que nos sobraram, acima.

Por isso, eu não votarei no 2º Turno das Eleições para Reitor e Vice-Reitor da UFRJ em 2011.

Vamos mostrar o verdadeiro tamanho político da UFRJ hoje, emagrecendo os votos no 2º Turno!

Além do que, como diria o grande mestre da filosofia política pós-moderna: "pior do que está não fica!" (Tiririca, 2010, p. 1)