Aprendendo a construir uma lista de votantes com a Escola Politécnica da UFRJ

No link a seguir vocês encontram as Normas Eleitorais da Escola Politécnica da UFRJ:

CLIQUE AQUI PARA CONFERIR ESSAS NORMAS ELEITORAIS

O aspecto dessas Normas que eu gostaria de destacar é o Colégio Eleitoral e como são produzidas as listas de votantes:

"3 - DO COLÉGIO ELEITORAL

3.1 - Constituem o Colégio Eleitoral:

a) todos os docentes ativos do Quadro Permanente, lotados na Escola Politécnica, ou aqueles cadastrados na DRE como responsáveis por disciplinas da Escola Politécnica, na graduação e na pósgraduação strictu-sensu ou latu-sensu, no semestre em curso ou no semestre anterior à eleição;

b) todos os Professores Eméritos da Escola Politécnica;

c) todos os Colaboradores Voluntários da Escola Politécnica que estejam ministrando aulas no semestre em curso ou tenham ministrado no semestre anterior à eleição, desde que aposentados pela UFRJ;

d) todos os funcionários técnico-administrativos lotados ou em exercício na Escola Politécnica, conforme listagem fornecida pela Secção de Pessoal;

e) todos os alunos ativos da Escola Politécnica, inscritos em disciplinas de graduação ou de pósgraduação strictu-sensu, no semestre em curso;

3.2 - A Comissão Eleitoral consultará a Seção de Pessoal e a Secretaria de Graduação da Escola Politécnica para a elaboração das listagens dos eleitores das 03 (três) categorias e realizará a devida verificação destas listagens;

3.3 - As listagens com os nomes dos votantes distribuídos por seção eleitoral estarão à disposição da comunidade na Secretaria Geral da Escola Politécnica 10 (dez) dias úteis antes do primeiro dia da consulta. Caberá recurso à Comissão Eleitoral durante 05 (cinco) dias úteis a partir desta data. As listagens definitivas para a três categorias deverão ser divulgadas 03 (três) dias úteis antes do primeiro dia da consulta, não cabendo mais recursos sobre este mérito".

É fácil ou não é abandonar o fetiche do código de lotação/localização?

Quem quiser saber o que é FETICHE (em diferentes enfoques) é só consultar o Verbete "Fetiche" na Wikipédia (CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A WIKIPÉDIA)

Tudo Novo de Novo - Paulinho Moska

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR O CLIP



Vamos começar

Colocando um ponto final

Pelo menos já é um sinal

De que tudo na vida tem fim



Vamos acordar

Hoje tem um sol diferente no céu

Gargalhando no seu carrossel

Gritando nada é tão triste assim



É tudo novo de novo

Vamos nos jogar onde já caímos

Tudo novo de novo

Vamos mergulhar do alto onde subimos



Vamos celebrar

Nossa própria maneira de ser

Essa luz que acabou de nascer

Quando aquela de trás apagou



E vamos terminar

Inventando uma nova canção

Nem que seja uma outra versão

Pra tentar entender que acabou



Mas é tudo novo de novo

Vamos nos jogar onde já caímos

Tudo novo de novo

Vamos mergulhar do alto onde subimos

Tempo de viver coisas novas...

Vamos virar a página?

CLIQUE AQUI

ComTEN (Em construção)

Prezados companheiros do ComTEN (Comitê dos Técnicos Administrativos em Educação no/do NUPEM e/ou Polo Barreto/UFRJ-Macaé),

Compartilhei com alguns companheiros alguns pontos de minha reflexão pessoal sobre a possibilidade real de integração entre o NUPEM e o Campus UFRJ-Macaé.

Depois dessa primeira rodada de conversas, várias vezes ouvi a palavra INTEGRAÇÃO. Lembro-me mais nitidamente de dois eventos onde ela apareceu com toda a força: uma delas foi na mesa de abertura da Semana de Integração da UFRJ-Macaé e a outra foi na inauguração dos laboratórios/biotérios para pesquisas com roedores no/do NUPEM/UFRJ. Desta última vez, inclusive, a palavra veio da boca do Reitor da UFRJ, Carlos Levi.

Integração para mim é a palavra-chave. Entretanto, precisamos definir que tipo de integração é essa que devemos realizar na UFRJ-Macaé.

Agora venho compartilhar com todos os seis pontos principais de minhas reflexões/contribuições para tal definição. Quem teve acesso antes às minhas ideias verá que elas não mudaram muito (nada?). Elas apenas se fortaleceram mais a cada nova conversa que tenho tido nestes últimos dias, principalmente com aqueles que são contra a participação do NUPEM no próximo processo eleitoral que está prestes a iniciar em Macaé.

São seis pontos principais que venho defender:

1º) A ideia de integração que algumas pessoas defendem significa o fim do NUPEM/UFRJ. Essa ideia é manifestada em determinada proposta de Regimento para o Campus que esteve ou está sendo discutida, bem como nas Normas Eleitorais que estão querendo aprovar insistentemente. Nessas propostas de Regimento e de Normas Eleitorais, o NUPEM/UFRJ não existe e não há a menor possibilidade para o NUPEM/UFRJ existir como parte do Campus UFRJ-Macaé.

2º) Algumas pessoas acreditaram que o NUPEM/UFRJ iria acabar e trabalharam para que isto acontecesse. Isso não aconteceu e o NUPEM continuou existindo e está em franco processo de desenvolvimento institucional. Novos TAEs já chegaram e outros virão reforçar a estrutura administrativa do NUPEM/UFRJ.

3º) Não acredito que os TAEs lotados/localizados no NUPEM/UFRJ (Código 35) terão a oportunidade de votar nestas próximas eleições do Campus Macaé e não pretendo lutar por isso. Já lutei muito por isso (quase sozinho) e fui derrotado em 2011. Estou cético quanto ao surto de boa vontade manifestada por algumas pessoas. Só acredito vendo, pois os rumores da intolerância permanecem muito vivos e ativos!

4º) Mesmo que eu e outras pessoas não possamos votar, existe sim uma eleição importante para acontecer, cujo resultado pode viabilizar ou não a integração entre NUPEM/UFRJ e Campus UFRJ-Macaé. Não a integração daqueles que defendem o fim do NUPEM/UFRJ, mas a integração que inclua o NUPEM/UFRJ, respeitosa e definitivamente no Campus Macaé. Infelizmente, são esses dois projetos antagônicos de integração que estão postos sobre a mesa!

5º) Mas eu (minha opinião e desejo pessoal) quero discutir o futuro, para além das eleições, pois a realidade é que nós que trabalhamos aqui no NUPEM/UFRJ e/ou Polo Barreto (Campus UFRJ-Macaé) temos algo em comum e temos que cuidar com carinho de nós mesmos e de nossas relações, principalmente caso continue existindo a separação oficial entre NUPEM e Campus Macaé. Se esta separação continuar existindo e até mesmo se agravar, temos que construir estratégias de união e respeito a esta coletividade.

6º) Desabafo endereçado especialmente aos colegas Fabio Porto e Mariana Magaldi (nossos delegados junto ao SINTUFRJ): os colegas do Polo Universitário (UFRJ-Macaé) não pensam em nós a não ser como "filhos bastardos" do Campus Macaé. Nunca recebemos uma visita daqueles que representam os TAEs da UFRJ-Macaé no Conselho Deliberativo do Campus UFRJ-Macaé, depois de eleitos. Eu não votei neles porque não pude participar das eleições, mas muitos daqui participaram e votaram. Nunca ninguém convocou uma reunião para discutir aqui no NUPEM/UFRJ e/ou Polo Barreto os assuntos importantes do Campus UFRJ-Macaé e para discutir pelo menos a nossa situação neste Campus. Convocam todas as reuniões para acontecerem no Polo Universitário e sempre considerando que o NUPEM não existe ou não faz parte do Campus.

Enfim: a integração é um processo difícil. Podemos acreditar nela, mas não de forma utópica ou ingênua. Temos que levar em consideração a realidade e trabalhar cotidiana e conjuntamente, principalmente com os companheiros que estão dispostos a isso.

Abraços,

Alexandre Ramos Representante dos Técnico-Administrativos em Educação no Conselho Deliberativo do NUPEM/UFRJ

Quais os motivos que levaram Jânio Quadros a renunciar em 25 de agosto de 1961?

"Fui vencido pela reação e assim deixo o governo. Nestes sete meses cumpri o meu dever. Tenho-o cumprido dia e noite, trabalhando infatigavelmente, sem prevenções, nem rancores. Mas baldaram-se os meus esforços para conduzir esta nação, que pelo caminho de sua verdadeira libertação política e econômica, a única que possibilitaria o progresso efetivo e a justiça social, a que tem direito o seu generoso povo.

Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia que subordinam os interesses gerais aos apetites e às ambições de grupos ou de indivíduos, inclusive do exterior. Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou infamam, até com a desculpa de colaboração.

Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranqüilidade, ora quebradas, indispensáveis ao exercício da minha autoridade. Creio mesmo que não manteria a própria paz pública.

Encerro, assim, com o pensamento voltado para a nossa gente, para os estudantes, para os operários, para a grande família do Brasil, esta página da minha vida e da vida nacional. A mim não falta a coragem da renúncia.

Saio com um agradecimento e um apelo. O agradecimento é aos companheiros que comigo lutaram e me sustentaram dentro e fora do governo e, de forma especial, às Forças Armadas, cuja conduta exemplar, em todos os instantes, proclamo nesta oportunidade. O apelo é no sentido da ordem, do congraçamento, do respeito e da estima de cada um dos meus patrícios, para todos e de todos para cada um.

Somente assim seremos dignos deste país e do mundo. Somente assim seremos dignos de nossa herança e da nossa predestinação cristã. Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor. Trabalharemos todos. Há muitas formas de servir nossa pátria.

Brasília, 25 de agosto de 1961. Jânio Quadros"

"A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa" (Karl Marx)

"A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa” (Karl Marx)

Em tempos em que o lema "Acorda, Minerva!" volta a circular na UFRJ-Macaé, a frase de Marx (acima epigrafada) é a primeira coisa que vem em minha mente.

Este Blog, intitulado "Acorda, Minerva!", foi o primeiro a levantar a bandeira da democracia na construção deste Campus que a UFRJ instalou aqui em Macaé, mas que ainda está longe de se consolidar e de construir uma verdadeira cultura democrática.

E é interessante que a discussão que este Blog veiculou se deu num contexto histórico em que ocorria o processo eleitoral de escolha de um Reitor da UFRJ, onde foi eleito o nosso atual Reitor: Carlos Antônio Levi da Conceição. Além disso, o Blog continuou no pós-eleição e pôde acompanhar a discussão das Normas Provisórias do Campus UFRJ-Macaé até a sua aprovação pelo CONSUNI.

A última postagem, portanto, havia ocorrido em 26 de maio de 2011, quando dissemos:

"Não tecerei mais comentários aqui sobre a grande mas muitas vezes 'apequenada' política do Campus e da UFRJ, sobre barganhas e composições que entristecem, mas que não mais me interessam.

Declaro que não estou muito animado com a situação política que se avizinha. Mas deixa pra lá. Cada um que procure acompanhar do seu jeito o processo ou tentar esquecê-lo para não desanimar demais, como está ocorrendo comigo". (http://minervaadormecida.blogspot.com.br/2011/05/despedida-do-blog.html)

Agora estamos aqui novamente "acordados". Ou melhor: fomos "acordados" por um novo movimento que volta a gritar: "Acorda, Minerva!".

Eu me pergunto:

1) Que movimento é esse que se propõe em nome da "democracia" e não lutou para que as eleições do Campus UFRJ-Macaé ocorridas em 2011 e 2012 fossem realmente democráticas?

(Eu venho lembrar aqui que as "Normas Eleitorais" destas duas eleições excluíram do processo "democrático" os servidores técnico administrativos e docentes localizados no NUPEM; ou seja: os membros mais antigos da comunidade acadêmica da UFRJ em Macaé, aqueles pioneiros que chegaram antes e tornaram possível o sonho de termos um Campus da UFRJ em Macaé não puderam votar nem se candidatar naquelas eleições pseudo-democráticas!)

2) Que movimento é esse que alguns de seus membros continuam defendendo a aprovação de Normas Eleitorais com a manutenção da exclusão acima referida nas próximas eleições para o Campus UFRJ-Macaé?

3) Que movimento é esse que nasce em meio a uma farsa, que é a mentira de que as eleições em Macaé estão ameaçadas?

(Principalmente quando se sabe que houve uma reunião do Conselho Deliberativo na última quinta-feira para aprovar justamente as Normas Eleitorais e essas só não foram aprovadas porque houve ou está havendo falta de transparência quanto ao resultado de uma consulta feita à Procuradoria Jurídica da UFRJ. Logo, as eleições estão empacadas no próprio Conselho Deliberativo do Campus UFRJ-Macaé, que precisa aprovar essas Normas Eleitorais para que as eleições aconteçam. Entretanto, é de bom alvitre que essa aprovação seja feita com lisura e a devida transparência; ou seja: sem manobras!)

Desse jeito, só tenho a repudiar (pelo menos por enquanto) o uso do lema "Acorda, Macaé!" por um movimento que não se posiciona verdadeiramente:

I) a favor da democracia (que só será verdadeira se incluir o NUPEM no processo!);

II) a favor da verdade (pois a história de que as eleições estão ameaçadas é uma FARSA!).

Por fim, pensando nas Normas Eleitorais que estão empacadas no Conselho Deliberativo do Campus UFRJ-Macaé eu só posso lembrar de Marx e dizer: "A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”.