Compartilhei com alguns companheiros alguns pontos de minha reflexão pessoal sobre a possibilidade real de integração entre o NUPEM e o Campus UFRJ-Macaé.
Depois dessa primeira rodada de conversas, várias vezes ouvi a palavra INTEGRAÇÃO. Lembro-me mais nitidamente de dois eventos onde ela apareceu com toda a força: uma delas foi na mesa de abertura da Semana de Integração da UFRJ-Macaé e a outra foi na inauguração dos laboratórios/biotérios para pesquisas com roedores no/do NUPEM/UFRJ. Desta última vez, inclusive, a palavra veio da boca do Reitor da UFRJ, Carlos Levi.
Integração para mim é a palavra-chave. Entretanto, precisamos definir que tipo de integração é essa que devemos realizar na UFRJ-Macaé.
Agora venho compartilhar com todos os seis pontos principais de minhas reflexões/contribuições para tal definição. Quem teve acesso antes às minhas ideias verá que elas não mudaram muito (nada?). Elas apenas se fortaleceram mais a cada nova conversa que tenho tido nestes últimos dias, principalmente com aqueles que são contra a participação do NUPEM no próximo processo eleitoral que está prestes a iniciar em Macaé.
São seis pontos principais que venho defender:
1º) A ideia de integração que algumas pessoas defendem significa o fim do NUPEM/UFRJ. Essa ideia é manifestada em determinada proposta de Regimento para o Campus que esteve ou está sendo discutida, bem como nas Normas Eleitorais que estão querendo aprovar insistentemente. Nessas propostas de Regimento e de Normas Eleitorais, o NUPEM/UFRJ não existe e não há a menor possibilidade para o NUPEM/UFRJ existir como parte do Campus UFRJ-Macaé.
2º) Algumas pessoas acreditaram que o NUPEM/UFRJ iria acabar e trabalharam para que isto acontecesse. Isso não aconteceu e o NUPEM continuou existindo e está em franco processo de desenvolvimento institucional. Novos TAEs já chegaram e outros virão reforçar a estrutura administrativa do NUPEM/UFRJ.
3º) Não acredito que os TAEs lotados/localizados no NUPEM/UFRJ (Código 35) terão a oportunidade de votar nestas próximas eleições do Campus Macaé e não pretendo lutar por isso. Já lutei muito por isso (quase sozinho) e fui derrotado em 2011. Estou cético quanto ao surto de boa vontade manifestada por algumas pessoas. Só acredito vendo, pois os rumores da intolerância permanecem muito vivos e ativos!
4º) Mesmo que eu e outras pessoas não possamos votar, existe sim uma eleição importante para acontecer, cujo resultado pode viabilizar ou não a integração entre NUPEM/UFRJ e Campus UFRJ-Macaé. Não a integração daqueles que defendem o fim do NUPEM/UFRJ, mas a integração que inclua o NUPEM/UFRJ, respeitosa e definitivamente no Campus Macaé. Infelizmente, são esses dois projetos antagônicos de integração que estão postos sobre a mesa!
5º) Mas eu (minha opinião e desejo pessoal) quero discutir o futuro, para além das eleições, pois a realidade é que nós que trabalhamos aqui no NUPEM/UFRJ e/ou Polo Barreto (Campus UFRJ-Macaé) temos algo em comum e temos que cuidar com carinho de nós mesmos e de nossas relações, principalmente caso continue existindo a separação oficial entre NUPEM e Campus Macaé. Se esta separação continuar existindo e até mesmo se agravar, temos que construir estratégias de união e respeito a esta coletividade.
6º) Desabafo endereçado especialmente aos colegas Fabio Porto e Mariana Magaldi (nossos delegados junto ao SINTUFRJ): os colegas do Polo Universitário (UFRJ-Macaé) não pensam em nós a não ser como "filhos bastardos" do Campus Macaé. Nunca recebemos uma visita daqueles que representam os TAEs da UFRJ-Macaé no Conselho Deliberativo do Campus UFRJ-Macaé, depois de eleitos. Eu não votei neles porque não pude participar das eleições, mas muitos daqui participaram e votaram. Nunca ninguém convocou uma reunião para discutir aqui no NUPEM/UFRJ e/ou Polo Barreto os assuntos importantes do Campus UFRJ-Macaé e para discutir pelo menos a nossa situação neste Campus. Convocam todas as reuniões para acontecerem no Polo Universitário e sempre considerando que o NUPEM não existe ou não faz parte do Campus.
Enfim: a integração é um processo difícil. Podemos acreditar nela, mas não de forma utópica ou ingênua. Temos que levar em consideração a realidade e trabalhar cotidiana e conjuntamente, principalmente com os companheiros que estão dispostos a isso.
Abraços,
Alexandre Ramos Representante dos Técnico-Administrativos em Educação no Conselho Deliberativo do NUPEM/UFRJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário